Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 27, o diretor geral da Policia Civil (PC), Elizeu Muller, juntamente com os delegados José Marcos Farias, responsável pela delegacia de combate aos crimes contra o patrimônio (Porto Velho), Arismar Araújo, diretor de Polícia Civil do interior do Estado, Fábio Campos, delegado regional de Vilhena e Núbio Lopes de Oliveira, delegado de homicídios de Vilhena, discorreram sobre a chacina, que ocorreu em Cabixi no dia 02 de abril de 2017, onde foram executadas cinco pessoas, com idades entre 15 e 24 anos.
O delegado José Marcos Farias, responsável pela investigação relatou que o inquérito da chacina já foi concluída, pois a polícia chegou aos autores do delito. A resolução se deu por meio de provas técnicas como balística, impressões digitais em objetos deixados na cena do crime e material genético.
Durante a investigação foi apurado quatro envolvidos no crime, sendo eles José Elismar Moura, Yuri Felipe de Lima, que tiveram suas prisões preventivas efetuadas em Vilhena. O terceiro envolvido é Yuri de Oliveira Silva, que se encontra foragido.
O quarto suspeito também já foi identificado e se encontra preso na cidade de Colorado, porém, apesar de haver provas que apontem sua participação no crime, a justiça ainda aguarda alguns resultados de laudos técnicos.
Todos os envolvidos são maiores de idade e possuem passagens por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e roubo.
Segundo o delegado a motivação central do crime foi por disputas territoriais em relação ao tráfico de drogas e de facções em nível nacional. “O intuito era executar dois desafetos de uma facção criminosa, as outras vítimas foram executadas por estarem no local e serem testemunhas”, relatou Marcos Farias.
Para realização do crime foram utilizadas três armas, sendo uma delas uma pistola . 40, modelo 24/7 e dois revólveres calibre 38. Segundo informações prestadas, a arma foi roubada em Porto Velho no ano de 2011 e encontrava-se com sua numeração raspada.
Durante a abordagem das vítimas, os criminosos pouparam a vida de uma mulher, pois era vizinha de um dos agentes e de um garoto de 14 anos, que residia no local do crime, mas havia saído, e ao retornar, já se deparou com o crime em andamento e fugiu.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia