Neste final de semana o médico Kedson Abreu, que supervisiona o programa federal nas cidades de Cerejeiras e Corumbiara, esteve na redação do Extra de Rondônia para rebater acusação de problemas. Ele garante que as denúncias de irregularidades em Corumbiara não procedem.
Segundo Kedson, os médicos cubanos que trabalham no Município através do programa Mais Médicos estão atuando dentro dos parâmetros e determinações especificadas no contrato, assim como o Município cumpre adequadamente suas obrigações com os profissionais.
O supervisor explicou que no caso da denúncia acerca do transporte de um dos médicos ao distrito de Vitória da União custeado pelo próprio profissional de saúde, o caso ocorre por opção do próprio contratado. “Na verdade ele mesmo escolheu trabalhar na localidade e já recebe auxílio-residência para custeio de despesas com aluguel. Poderia ter escolhido uma residência no próprio distrito, mas escolhei morar na sede do Município, então o transporte até o local de trabalho fica por sua conta”. O auxílio-moradia é de R$ 1.300,00.
Com relação ao caso da alimentação dos médicos, Kedson ressalta que o contratante já disponibiliza o benefício, também através de auxílio financeiro. “Os contratados ganham R$ 700,00 para alimentação, uma vez que nas unidades de saúde onde atendem não há condições de se produzir comida. Os postos de saúde não dispõem de cozinha, portanto a alternativa é cumprir a determinação através deste tipo de custeio”.
O supervisor declarou que o trabalho dos profissionais contratados pelo “Mais Médicos” é importante para o sistema, mas que denúncias infundadas e desprovidas de veracidade acabam por criar desentendimento e controvérsia. “Antes de se difundir informações que não correspondem com o que acontece as pessoas deveriam procurar saber melhor como as coisas são, ou então agir como o Extra de Rondônia, que nos disponibilizou espaço para apresentarmos nossa versão dos fatos e estabelecer a verdade nesta situação”, encerrou Kedson.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Reprodução
