O sentimento de revolta com os atuais governantes aliado com o anseio de renovação fizeram que nas últimas eleições pessoas até então desconhecidas da vida pública fossem guindadas a ocuparem cargos importantes na política local, a citar o exemplo da Capital.
Porém essa “mudança” nem sempre é sinônimo de renovação, “velhos” conhecidos da vida pública, podem ressurgir para brigarem por um das oito cadeiras da Câmara Federal.
É o caso do ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon que disputou cargo eletivo em 2012, quando teve o seu registro de candidatura de prefeito naquele município indeferido, era dado como “carta fora do baralho” por seus adversários. Isso porque pesava contra Donadon condenação em segundo grau por crime de falsidade ideológica, e portanto, estava impedido pela Lei do Ficha Limpa.
Nesse meio tempo Melki conseguiu emplacar a cunhada, Rosângela Donadon, ao cargo de Deputada Estadual e a esposa Rosani Donadon como Prefeita de Vilhena.
E ele deve vir a Deputado Federal em razão da última decisão da Ministra do TSE, Rosa Weber, que entendeu no último dia 1º de agosto em autorizar um recurso pendente de julgamento interposto por Melki para rever a condenação.
O Advogado, que patrocina as causas da família Donadon, afirmou não haver dúvida de que Melki estará em plenas condições de concorrer qualquer cargo que quiser em 2018: “a Ministra Rosa sinalizou em sua decisão que o acordão do TRE/RO deve ser revisto, e em breve o pleno daquela corte deve se manifestar favorável a Melki”. Com isso, ele passa a ser mais um dos candidatos na disputa do ano que vem para a Câmara, pretensão que não esconde de ninguém.
Melki deve procurar um novo partido já que é filiado ao PTB, partido comandado por Nilton Capixaba que não deve querer ceder sua vaga na Câmara Federal.
Autor: Com informação Painel Politico
Foto: Extra de Rondônia