A tomada de decisões inteligentes é um dos grandes desafios que se apresentam aos nossos Gerentes e Empresários. Apesar de ser um assunto extremamente importante, não fomos preparados para tomar decisões, nossas universidades não nos ensinam a fazer isso e inexistem cursos específicos destinados a reparar essa deficiência. Como conseqüência disso, somos levados a agir de forma leiga e intuitiva, tanto na vida pessoal quanto profissional, o que é uma temeridade!

Tomar decisões inteligentes é um processo complexo, que envolve critérios e metodologia, lógica e coerência, de forma sistemática. É, também, uma importante habilidade gerencial, que precisa ser cultivada e incentivada. Só assim as organizações poderão maximizar seus acertos e simultaneamente minimizar seus erros.

Decisões complexas podem e devem ser transformadas em assuntos menos difíceis, dependendo de seu conhecimento e perspicácia. Experiência numa função ou área, não implica, necessariamente, em decisões acertadas.

Há três elementos básicos num processo de tomada de decisões: 1.-A definição correta do Problema existente; 2.-A identificação dos Objetivos pretendidos e 3.-A especificação das Alternativas existentes para solucioná-lo. Toda a decisão, certa ou errada, traz consigo conseqüências que precisam ser previamente conhecidas. As maiores dificuldades do processo decisório é pensar de modo sistemático, considerando e ponderando esses três fatores.

É muito comum a ocorrência de erros, no processo decisório, seja pela definição errada do problema, seja pela análise superficial, seja pela ausência de boas alternativas, seja pelo modo inadequado de se pensar, seja por ignorarmos as incertezas, seja por desprezarmos a capacidade empresarial de tolerar riscos.

Precisamos nos proteger das armadilhas existentes no processo decisório, inclusive porque elas têm a ver com o nosso estilo gerencial. Há dois remédios básicos para enfrentá-las: “atenção” e “autocrítica”. Se quisermos tomar decisões corretas, precisamos encarar o problema a ser resolvido de diferentes perspectivas; precisamos ter a humildade de consultar outras pessoas; precisamos expandir nossa base de referências. Como disse o poeta: “Ainda não se ergueram as barreiras que digam ao gênio: daqui não passarás!”

Conclusão: Espero que este material possa, de alguma forma, ajudá-lo a desenvolver sua técnica e a melhorar seus resultados empresariais. O texto acima nos convida a tomar decisões corretas, sendo sábios na hora da escolha!

 Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

Fonte: Extra de Rondônia

 

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