Ponto de mototaxi na Avenida Major Amarantes

Sol intenso, chuva, perigo e trânsito. Esses são os desafios no diário dos mototaxista, que é comemorado nesta segunda-feira, 24, de setembro.

Dessa forma que esses protagonistas do transito garantem o sustento para suas famílias.

O Extra de Rondônia entrevistou alguns desses profissionais, onde relataram o dia a dia da categoria, em Vilhena.

Sérgio da Silva, presidente da Associação dos Mototaxista de Vilhena (Asmovil), conta que cerca de 100 mototaxistas circulam na cidade para prestar os serviços de transporte a população, e assim que foi criada a associação, obteve benefícios e melhorias para os profissionais em duas rodas.

A profissão de mototaxista foi regulamentada pela lei 12.009/2009. A medida legislativa determina que os profissionais cumpram uma série de exigências, como a atualização de equipamentos individuais de proteção, curso de especialização, placa na categoria de aluguel (vermelha) e equipamentos de segurança no veículo – ressalta Sergio.

A normativa alterou a Lei 9.503/1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado.

De acordo com a lei, o condutor precisa ter, no mínimo, 21 anos de idade e ser habilitado há pelo menos dois anos na categoria. Além disso, deve usar colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos e capacete, nos termos da regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Relatos e conquistas

Rosa Maria da Silva, 46, trabalha como mototaxista há 19 anos. Para ela, a profissão é motivo de orgulho. Foi através da profissão que ela conseguiu muitas conquistas. Para ela, mototaxi é um comércio. “Se você trabalhar com honestidade Deus vai te abençoar e nunca vai faltar serviço”, salientou.

A profissional ressalta que a vida do mototaxista é o trânsito, e durante esse tempo, já sofreu cinco acidentes, mas nenhum foi grave e agradece a Deus por estar viva.

Rosa ainda enfatiza, que no começo passou preconceito por ser mulher, e os colegas não acreditavam que ela conseguiria ser uma boa profissional, mas com o tempo passou a ganhar confiança e respeito dos companheiros. “Nós temos que respeitar para ser respeitado, e escolher ser mototaxista pra mim é a satisfatório, no qual me orgulho de ser”, pontou.

Dirceu Elois Azevedo, de 53 anos, conta que está na profissão há 16 anos e que entrou nesse ramo por acidente. Na época, Dirceu disse que trabalhava como afinador de piano, e o irmão que também é mototaxista, ficou de atestado médico e pediu para ele assumir o posto até sua recuperação. Após o irmão ter se recuperado e voltado a trabalhar, Dirceu conta que abandonou o ofício de afinador e resolveu juntar-se ao irmão e continuou na profissão de mototaxista.

Dirceu destaca que nesses 16 anos de mototaxista conseguiu comprar um terreno e depois construir sua residência. Segundo o mototaxista, até hoje não sofreu um acidente, mas sabe que a sua profissão é perigosa, pois, além da sua vida, carrega em suas mãos a vida de terceiros. “É daí que sai o sustento da minha família, nessa rotina de trabalho”, reforçou o profissional.

Sérgio da Silva, presidente da Associação dos Mototaxista de Vilhena (Asmovil)
Rosa Maria da Silva, 46 anos, mototaxista há 19 anos em Vilhena

Texto e Fotos: Extra de Rondônia

 

 

 

 

 

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