Dos atuais eleitos não há nada concreto. São apenas promessas, emendas, empenhos.
A falta de um representante no Congresso Nacional, que seja legítimo do Cone Sul de Rondônia, está deixando muitos prefeitos da região preocupados com relação a investimentos.
Ocorre que um deputado federal pode conseguir inúmeros recursos da União para serem investidos nos sete municípios da região. Mas, sem representante, as autoridades políticas têm que mendigar aos oito deputados federais eleitos que pertencem a outras regiões do Estado.
Dos atuais eleitos não há nada concreto. São apenas promessas, emendas, empenhos, mas sem ainda sair do papel, o que, pelo jeito, está longe de acontecer.
Especificamente em Vilhena, todos os eleitos conseguiram obter votos, e alguns até expressivos.
É o caso da deputada baladeira Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho), que obteve 1.931 votos na “Cidade Clima da Amazônia”. Ela foi seguida pelo “homem das ambulâncias” Nilton Capixaba (PTB-Cacoal), que conquistou 859 votos; já Expedito Netto (PSD-Porto Velho) está na sequência com 619; Luiz Claudio (PR-Rolim de Moura) teve 589; a recordista de votos, Marinha Raupp (PMDB-Rolim de Moura) conquistou 535; já Marcos Rogério (DEM-Ji-Paraná) teve 463; por sua vez, Lúcio Mosquini (PMDB-Jarú) obteve 339 sufrágios e Lindomar Garçon (PV-Porto Velho) teve 44 votos. Ao todos, estes deputados tiraram de Vilhena 5.379 votos, número suficiente para eleger a professora Raquel Donadon (PMDB-Vilhena), que obteve nas urnas 17.498 votos.
Comprovadamente, não há nenhuma obra dos atuais oito deputados conquistados nesse mandato, ou seja, nos últimos três anos. Marinha Raupp e Nilton Capixaba têm obras, mas são frutos de mandatos anteriores.
O site deixa espaço aos deputados citados na matéria para eventuais esclarecimentos e explicar se realmente há alguma obra conquistada na atual legislatura.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia