Ângelo Spadari foi o primeiro padre de Vilhena. Há uma estátua dele na praça que leva seu nome, em frente à Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, no centro da cidade.

Na praça também há um monumento da bíblia, rampa de skate, caixa de água e vários quiosques.

Ângelo Spadari chegou à terrinha em 1963 e ficou até meados de 1980, quando foi para Porto Velho.

O primeiro prefeito eleito de Vilhena, Vitorio Abrão, foi quem autorizou a construção da praça e o batizou com o nome do sacerdote.

Ele lembra esse momento histórico para os moradores da “Cidade Clima da Amazônia”: “Ângelo Spadari foi, propriamente, um pai para todo mundo da nossa vila. Na época, moravam aqui em Vilhena cerca 200 pessoas. Além de Spadari, tínhamos também o padre Fausto como nossos conselheiros. Eram as únicas – vamos assim dizer – autoridades que existiam em nosso município. Padre Spadari atendia todos com delicadeza, atitude própria dele mesmo. Depois que foi transferido à capital, voltou à vila uma ou duas vezes para revê os amigos. E, quando me elegi prefeito, fiz questão de fazer uma homenagem a ele com o nome da praça. A homenagem é justa, já que, quando estávamos construindo a praça, ele era um dos mais empolgados. Então, eu achei que Vilhena deveria fazer essa homenagem. Pessoalmente, acho que as demais autoridades deveriam prestar outros atos de reconhecimento ao nosso padre, com nome de escola, bairro, por exemplo, porque ele foi o primeiro e grande pai da nossa Vilhena”, disse.

QUEM FOI ÂNGELO SPADARI

Ângelo Spadari é natural de Agualonga Baldona, na Itália, onde nasceu no dia 24 de outubro de 1910. Foi filho de Francisco e Maria Chiofe Spadari. Chegou à Vilhena para celebrar a primeira missa em 1963. Junto com vários fiéis, o padre ajudou a construir a igreja Nossa Senhora Aparecida.

 

Texto: Secretaria Municipal de Comunicação de Vilhena (SEMCOM)

Foto: Memória Vilhenense

 

sicoob

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