O Site Rondoniaovivo teve acesso a um documento que comprova que a empresa Amazon Fort Soluções Ambientais estava sendo alvo de uma representação por estar trazendo lixo para Porto Velho.
E que em menos de 30 dias, resolveram seu problema em detrimento aos mais de 500 mil habitantes da capital de Rondônia.
No documento exclusivo, que é a resposta de um oficio encaminhado para a SEMA – Secretaria Municipal do Meio Ambiente em 04 de outubro deste ano, confirma-se que a empresa já estava com processo na PGM – Procuradoria Geral do Município por infração a lei ambiental.
E a acusação é de que estariam trazendo resíduos sólidos (lixo) de outros municípios para Porto Velho, infringindo, justamente o que foi suprimido do código de meio ambiente na votação realizada na Câmara de Vereadores de Porto Velho.
Para beneficiar a empresa, foi retirado da lei o inciso II do art. 208 da lei 138 de 28 de novembro de 2001, que proíbe que a capital seja depósito e destinação final de resíduos de todas as classes de outros municípios.
Para resolver o problema empresarial, foi votado e aprovado no último dia 30 de outubro, na Câmara de Vereadores de Porto Velho, o projeto de Lei complementar que revogou justamente o artigo que proibia a entrada de lixo de outros municípios em Porto Velho. E ainda complementaram que também poderiam trazer lixo hospitalar para a capital.
O secretário Prestes da Semusb, responsável pelo ‘lixo’ na capital disse que é contra trazer o lixo de outros municípios para Porto Velho. Também garantiu que não ficou sabendo da aprovação da lei, nem se foi discutida com sociedade.
O vereador Junior Cavalcante disse que a aprovação da lei, seguiu todos os parâmetros, com audiências públicas e discussão na comissão de meio ambiente. O vereador disse que se o secretario da Semusb desconhecia a votação e discussão da lei, era porque ele é incompetente.
LIXO NA RODOVIA DA MORTE
A empresa está trazendo lixo hospitalar de longe. No município de Vilhena, localizada a cerca de 700 km de Porto Velho, recentemente a empresa ganhou a licitação e supostamente estaria trazendo para a capital, o resíduo hospitalar do maior hospital do cone sul para a capital.
Uma viagem longa na chamada rodovia da morte, que em hipótese de acidente, pode contaminar toda uma região.
Assim que voltar da China, o prefeito Hildon Chaves deve vetar o projeto de lei, que está sendo investigado pelo MP.
Fonte: Rondôniaovivo
Fotos: Ilustração