A Polícia Civil afirmou na tarde deste sábado, 16, que os suspeitos de assassinar o prefeito de Colniza, Esvandir Antonio Mendes, de 61, receberam R$ 60 mil pelo crime.
Os dois supostos executores e o mandante foram presos por policiais do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), da Polícia Civil, na manhã deste sábado (16).
Esvandir foi morto com diversos tiros na tarde de sexta-feira (15), dentro de sua Toyota SW4 preta. Além dele, estavam no carro sua esposa, seu genro e o secretário de Finanças Admilson dos Santos, que ficou ferido.
Conforme a Polícia Civil, Zenilton Xavier de Almeida, Antônio Pereira Rodrigues Neto e Welisson Brito Silva, foram pegos em uma estrada entre os Municípios de Juruena e Castanheira.
Eles estavam em um Fiat Uno cinza, quando foram parados, cerca de 20 km após Castanheira, por uma viatura do Garra. Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, proveniente, segundo a Polícia, do pagamento pela execução do prefeito.
O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil e outros dois volumes totalizando R$ 10 mil. O suspeito Antonio é apontado como o mandante do assassinato. Ele é morador de Colniza e teria arregimentado Zenilton e Welisson no Pará.
Todos estão sendo interrogados pelos delegados Edison Pick, titular de Colniza, e o delegado Caio Álvares de Albuquerque, da força-tarefa de Cuiabá, para esclarecer a motivação.
O delegado Marcos Bortolotto Remuzzi, que está respondendo pela Regional de Juína, informou que a Politec esteve ontem mesmo em Colniza realizando as perícias de local de crime e retornou nesta tarde, em aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), para iniciar perícia no veículo utilizado pelos bandidos, que foi localizado.
Conforme ele, as armas do crime foram encontradas jogadas em um rio e o Corpo de Bombeiros acionado para retirada.
Fonte: Mídia News
Fotos: Reprodução Rede Social