Dia 7 de outubro os brasileiros vão novamente às urnas escolher seus representantes. Em Rondônia estarão em jogo 35 cargos que terão o poder de decidir os rumos do nosso estado.

O eleitorado escolherá o novo governador; os dois senadores (estes por mandato de oito anos); os oito deputados federais; e os 24 deputados estaduais. Apenas o governador não poderá ser conhecido dia 7 de outubro, caso haja segundo turno isso ocorrerá no dia 28 do mesmo mês.

Mas, como estão os ânimos entre os futuros postulantes aos cargos em jogo? Bom, os que estão no cargo (aqueles que podem se reeleger) sonham com a reeleição. Os que estão fora querem entrar. Agora, num período de “guerra fria” nos bastidores, é todo mundo com a caneta e calculadora nas mãos. É hora de fazer contagens, analisar nomes, coligações e qualquer composição na qual esteja inserida. As eleições se aproximam e os rachas internos, ciumeira, pesquisas pessoais já dominam os bastidores.

E nomes em evidência no cenário político já sofrem com a ciumeira dos adversários. As pressões vêm de todo o lado. Neste momento, quem mais sofre são os secretários que estão em cargos de alto escalão do governo. Os atuais deputados exigem que o governador Confúcio Moura exonere seus secretários que serão candidatos. Isso para evitar que eles divulguem seus nomes antes das eleições. E Confúcio não deve ceder às pressões. O prazo de desincompatibilização é 6 de abril, para governador e seu secretariado.

Contextualizando a nossa região do Cone Sul, o nome mais pressionado é o do diretor-geral do DER, Ezequiel Neiva. Procurado pela reportagem, Neiva se esquivou e preferiu não falar sobre o assunto. Apenas disse que tem bom relacionamento com os deputados estaduais.

Secretário de confiança do governador Confúcio, Neiva tem forte reduto eleitoral no Sul do Estado. Mesmo sem nenhum cargo e com poucos recursos, ele fez mais de 10 mil votos na última eleição. Sua ascensão como diretor-geral do DER tem preocupado muita gente. É um nome forte que deve entrar na disputa, haja vista sua atuação nos 52 municípios tocando os principais projetos do governo. Isso é o que se houve nos bastidores e a preocupação com ele é grande.

Já o governador Confúcio Moura anda preocupado se o seu provável sucessor cumprirá os acordos, caso ele (Confúcio) deixe o cargo dia 6 de abril, por força da legislação eleitoral. Ao que se sabe, já tem gente fatiando o bolo antes da hora. Já tem desconhecido sonhado com cargos de alto escalão. Este é outro tema que tem deixando os atuais deputados muito irritados, vez que eles não estariam sendo procurado pela trupe do vice Daniel Pereira para tratar das possíveis nomeações, caso venha se tornar governador.

Pré-candidato ao governo pelo agora MDB, o presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho ainda chateado porque não estaria recebendo o apoio que gostaria. As rasteiras estão correndo solta.

No caso dos deputados federais a briga promete ser a mais acirrada da história política de Rondônia. Pelo menos 20 nomes bastante conhecidos do cenário rondoniense devem brigar por oito vagas. O certo é que as cartas nem estão na mesa, mas o jogo já começou e tem candidato cantando vitória e outros pensando que já ganharam. Ninguém fala em derrota. Por enquanto, só ganhadores, mas sabidamente não há vaga para todos os “vencedores” e peixe grande vai ficar de fora, sem dúvida.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

 

sicoob

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