@@ NATO

O assunto se arrastra desde 2013, quando o ex-deputado federal Natan Donadon, que tem reduto eleitoral em Vilhena, deixou de fazer parte do Congresso Nacional. Desde então, os prefeitos dos sete municípios da região (Vilhena, Chupinguaia, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi, Pimenteiras do Oeste e Corumbiara) sentem na pele a falta de um representante na esfera federal. Isto porque, sem Natan, o Cone Sul perdeu algo em torno de R$ 50 milhões em investimentos por ano. A falta de apoio gerado por estes recursos tem preocupado os mandatários municipais.

@@ SÓ MIGALHAS

Sabe-se que o cidadão de bem está cansado de política, mas a situação não pode passar desapercebida por nós. Na eleição de 2014, o Cone Sul não conseguiu eleger nenhum deputado federal. Isto gerou a vinda de deputados de outras regiões de Rondônia. Eles ajudam (e toda ajuda é bem-vinda), mas apenas com migalhas, já que os parlamentares priorizam seus redutos eleitorais e regiões onde obtiveram um maior número de votos. Nos últimos cinco anos, não  houve investimento de grande magnitude vindo de emenda parlamentar. São apenas R$ 50 mil ou R$ 100 mil para tentar enganar os eleitores e conseguirem alguns votos. Isto está comprovado.

@@ UMA VEZ POR ANO

Esse é o número de visitas dos deputados federais que pertencem a outras regiões à Vilhena. Às vezes, se houve falar de Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho), Expedito Netto (PSD-Rolim de Moura), Marinha Raupp (PMDB-Rolim de Moura), Lúcio Mosquini (PMDB-Jarú). Já os que não estão nem aí com Vilhena e nunca visitaram esta terrinha são: Luís Cláudio (PR-Rolim de Moura), Lindomar Garçon (PRB-Porto Velho) e Nilton Capixaba (PTB-Cacoal) e Marcos Rogério (DEM-Ji-Paraná). Aliás, desde que venceram as eleições, os três últimos nunca visitaram Vilhena.

@@ CANDIDATOS DA REGIÃO

Nesse sentido, é de urgente necessidade que os eleitores votem e elejam um representante do Cone Sul. As eleições ocorrem em outubro próximo. Vários candidatos estarão à disposição dos eleitores. É importante analisar aquele que realmente tenha no seu propósito trabalhar pelo social e o desenvolvimento da região.

@@ SÓ ELOGIOS

Antes criticado, agora elogiado. Essa é a curta trajetória administrativa do secretário municipal de saúde de Vilhena, Marco Aurélio Vasques. Nomeado para o cargo pela prefeita Rosani Donadon (PMDB), Vasques recebeu uma avalanche de críticas dos vereadores em 2017, mas agora a situação mudou. Na inauguração do novo aparelho de Raio X Digital, nesta semana, Vasques recebeu  uma serie de elogios dos parlamentares, e até dos mais críticos. Isto reflete aos avanços no setor de saúde pública.

@@ O ANO DA TRANSFORMAÇÃO

A gestão Rosani Donadon começa a dar bons frutos. Após enfrentar um ano turbulento devido às dívidas e caos deixados pelo gestor anterior, a prefeita Rosani Donadon – com pulso firme – está deixando a casa em ordem e cumprindo compromissos de campanha. Além de melhorias na saúde, que são visíveis, a valorização do servidor público tem sido fielmente cumprida. Nesta sexta-feira, mais um pagamento – o de janeiro – foi depositado nas contas. Pavimentação de ruas e construção e reformas de escolas são algumas obras executadas no município de Vilhena.

@@ EZEQUIEL A DEPUTADO

O cerejeirense Ezequiel Neiva, por enquanto no PMDB, pretende deixar a direção do Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Ele sinaliza a uma candidatura a deputado estadual e, para tanto, terá que se descompatibilizar do cargo, conforme determina a Lei 64/90. Ele busca outro “ninho” partidário para disputar as urnas. Ezequiel já foi deputado estadual e tem todos os atributos e trabalho comprovado para retornar à Assembleia Legislativa de Rondônia.

@@ CEREJEIRENSE NO GOVERNO

O professor Daniel Pereira (PSB), vice-governador, deve assumir a titularidade e administrar o Estado de Rondônia por nove meses. Ocorre que o governador Confúcio Moura (PMDB) deve deixar o cargo em abril com a intenção de ser candidato ao Senado. Assim sendo, e se confirmando, Daniel deverá permanecer sob o controle da máquina pública estadual até final de dezembro. Nos últimos três anos, Daniel, como vice-governador, apenas intermediu. Mas agora terá a oportunidade de usar a caneta para beneficiar os sete municípios da região do Cone Sul. Vamos aguardar!

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Divulgação

 

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