Recurso seria utilizado pela ex-primeira-dama para inserir jovens no mercado de trabalho. Segundo União, meta não foi alcançada e mais de R$ 800 mil deverão ser devolvidos

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) através do setor de prestação de contas se posicionou de forma bastante dura contra o ex-prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP) e a então secretária de assistência social à época, sua esposa, Lisangela Rover.

Em análise ao projeto ProJovem – o qual iniciou sem setembro de 2011 e tinha como meta capacitar e inserir no mercado de trabalho cerca de 500 jovens entre 18 a 29 anos e teve um custo de quase R$ 1 milhão – foi detectado diversas irregularidades e o coordenador-geral de prestação de contas do MTE, Miguel Elias Hanna solicitou a devolução de exatos R$ 821.213,76 aos cofres da União.

De acordo com o relatório, o Município de Vilhena bem como o ex-prefeito Rover foram penalizados por conta das irregularidades ao longo da execução do projeto em tela.

De acordo com levantamento feito pelo TEM, há irregularidades no processo licitatório, há inconsistência nas comprovações de execuções de ações, ausência de extratos bancários da conta do convênio que comprove as aplicações do recurso, além de incorreções na aplicação do dinheiro recebido, falta de prestação de contas final, e o não cumprimento de metas pactuadas de qualificação e inserção dos jovens no mercado de trabalho.

Este não é primeiro prejuízo econômico deixado pela gestão Rover. Entre multas deixadas pelo ex-prefeito, parcelamento de dívidas com o Instituto da Previdência além dos juros e correções estimadas, o Município amarga um prejuízo milionário que ultrapassa a ordem de R$ 20 milhões. É recurso que poderia ser empregado na saúde, educação, mas que serão destinados ao pagamento de dívidas.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

 

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