Mais uma vez o governo não apresentou nenhuma proposta para os trabalhadores em greve.
Em mais uma reunião realizada nesta terça-feira, 13, entre a Mesa de Negociação e dirigentes do Sintero, o chefe da Casa de Civil, Emerson Castro, apenas ironizou a classe dos profissionais em educação, lembrando que a profissão de professor deve ser exercida por amor, e não por salários.
A reunião, que foi cercada de expectativas, pois havia a possibilidade de se chegar a um acordo, surtiu efeito contrário na classe.
Com a negativa do governo e a indelicada situação criada por Emerson Castro, os trabalhadores decidiram intensificar ainda mais o movimento em Rondônia.
No Cone Sul, os protestos continuam em todos os municípios, paralisando as escolas da rede estadual de ensino.
Hoje, pela manhã, a diretora-geral do Sintero na região, professora Osniér Gomes Machado, esteve reunida com os trabalhadores de Cerejeiras.
Na ocasião, ela conduziu uma rodada de estudos sobre a Lei 680.
Antes, contudo, a diretora sindical disse que a greve dos trabalhadores continua firme e forte, destacando que a luta continua focada na aprovação da meta 17, que trata da valorização dos profissionais em educação e no atendimento do Plano Estadual de Educação (PEE), previsto na Lei 3.565/2015, aprovada pela Assembleia Legislativa, mas que o governo estadual não a cumpre.
As redes sociais viralizaram áudios e opiniões dos manifestantes que se dizem indignados com o governo.
Entre eles, um desabafo de um professor de Cacoal chama a atenção ao afirmar que “ como já era esperado, a reunião não deu em nada. O Confúcio que faz isso com os trabalhadores, é o mesmo que quer ser senador. Se algum trabalhador da educação votar em candidatos apoiados por Confúcio, ele tem mesmo que trabalhar por amor”, rebate o educador de forma irônica.
Texto: Assessoria
Foto: Ilustração