Na manhã de terça-feira, 03, a reportagem do Extra de Rondônia conversou com o cadeirante, Emerson Charles da Silva, onde contou que está sendo proibido pelo gerente do Banco do Brasil, em Vilhena, de vender castanhas na calçada em frente à agência.
De acordo com Everton, a cada dois anos o banco troca de gerente e nunca teve problemas com os anteriores. Emerson disse, “o gerente parece não gostar de mim, mas eu não faço nada de errado aqui, só estou ganhando meu pão de cada dia vendendo castanhas”, ressaltou o cadeirante emocionado.
Segundo Charles, ao questionar para o gerente porque teria que sair da calçada, o próprio disse que estaria atrapalhando o fluxo das pessoas que entram e saem da agência. Porém, o cadeirante foi até a prefeitura para se informar sobre a questão, e recebeu como resposta que a calçada é local público.
O cadeirante ainda enfatizou que além dele, o gerente teria feito o mesmo com outro cadeirante que vendia guardanapos, e por medo o colega não voltou mais. “Houve um dia que estava arrumando minha caixa e o gerente me disse para aproveitar em arrumar tudo e sumir dali”, declarou Charles.
Emerson finaliza dizendo que a atitude do gerente é desrespeitosa, e nos lugares que viveu nunca foi tratado dessa forma. “Sempre tratei as pessoas com educação e nunca me envolvi em confusão com ninguém” salientou Everton.
A reportagem tentou contato com o gerente da agência, mas o mesmo se negou a receber, alegando que estava em reunião.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia