“As cidades de pequeno porte no Brasil, que construíram seus aterros sanitários, viram suas obras praticamente transformadas num novo lixão”. É o que relata o prefeito do município de Cerejeiras, Airton Gomes (PP).

Para ele, “esses municípios não conseguem realizar a operação de um aterro, muito menos fazer sua manutenção”.

Por isso, o prefeito enaltece a parceria da Prefeitura de Cerejeiras com a “MFM Soluções Ambientais”, que mantém contrato para a disposição do lixo urbano local para o aterro sanitário Unidade Vilhena (distante 135km). “A MFM faz um grande trabalho na disposição adequada de resíduos sólidos, o que nos dá segurança”, disse.

Além disso, Airton destaca que a seletividade do lixo ganhou mais incentivo, com a participação de 16 catadores do município: “Temos um convênio com uma associação de catadores de Cerejeiras, que recolhe todo o lixo urbano, orgânico e reciclável”, analisa.

Ou seja, de Cerejeiras, basicamente só o lixo orgânico segue para o aterro em Vilhena, pois a seleção é feita na própria cidade, em galpão alugado pela prefeitura. “O detalhe é que os catadores fazem a coleta do lixo já com a visão da seletividade, o que é fundamental para gerar renda e não sobrecarregar o aterro sanitário”, finaliza o prefeito.

 

Texto e foto: Assessoria

sicoob