O secretário municipal de comunicação de Vilhena, Joares Soares, esteve na redação do Extra de Rondônia na manhã desta sexta-feira, 25, para rebater acusações feitas por um grupo de professores.

Os educadores foram ao Ministério Público (MP) onde protocolaram representação coletiva contra supostos abusos cometidos pelo prefeito Adilson de Oliveira e o secretário de educação, Clésio Cássio Almeida Costa. Leia AQUI

Joares explicou que no final de 2016 o grupo da ex-prefeita Rosani Donadon entrou na Câmara pedindo a revogação de um projeto onde todos os diretores de escolas eram escolhidos pela própria escola. Desde então, os diretores são nomeados pelo prefeito.

Contudo, o comunicador explicou que, com uma nova gestão, a expectativa é que a direção dos cargos de confiança sejam renovados.

Ele disse que o titular da Semed mandou portaria a todas as escolas para que a própria comunidade indique três pessoas e daí a administração escolhesse os nomes dos diretores. “Inclusive, há muitos dos diretores da gestão anterior que continuam, porque foram escolhidos pelas próprias escolas”, garante.

Soares nega que o prefeito esteja cometendo abuso contra os educadores. “Eu não consigo entender os professores que procuraram o MP, alegando abuso de autoridade, por serem exonerados num cargo em comissão. Quem tem estabilidade, a segurança do cargo, é funcionário efetivo. A mudança na direção das escolas se faz necessária. Na ‘gestão democrática’ é a própria escola que está requerendo a pessoa, sem imposição de ninguém. Só ví seis pessoas que foram para o MP. Eles querem retornar. Nunca ví isso. É bem provável que eles não tenham sido indicados pela comunidade escolar”, explica.

Secretário entrevistado pelo repórter Carlos Franco

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

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