Atual administração não estaria conseguindo pagar, em dia, médicos que atendem no pronto-socorro
O ex-secretário municipal de saúde, Marco Aurélio Vasques, fez uma séria denúncia nesta sexta-feira, 25: leitos da UTI de Vilhena estariam interditados por contaminação de uma bactéria super-resistente.
Vasques, como é conhecido, disse que ficou sabendo da informação nesta semana após conversar com servidores da saúde, afirmou que ventiladores pulmonares foram contaminados e a rede de gases foi substituída por cilindros de oxigênio. “Desafio a me processar, a quem dizer que estou mentindo”, frisou.
De acordo com ele, a contaminação aconteceu na rede de oxigênio da UTI, que se encontra dentro do Hospital Regional de Vilhena.
Ainda, ele afirmou que a atual administração não está conseguindo pagar, em dia, médicos que atendem no pronto-socorro, pois estavam sendo pagos até dia 10 de cada mês e agora não foram pagos até dia 25. “Quem não dá conta de pagar os médicos, vai inaugurar a UPA e fazer posto de saúde funcionar após às 22h? Voltaram no tempo. Não é falta de dinheiro. Nós deixamos R$ 12 milhões e 800 mil no caixa da saúde”, disse Vasques, que foi secretário na gestão da ex-prefeita Rosani Donadon (MDB).
O OUTRO LADO
A diretora do Hospital Regional de Vilhena, Ana Carla Andreolla, disse ao Extra de Rondônia que a denúncia do ex-secretário não procede. “É só especulação. Aqui na UTI está tudo normal. Não estamos brincando de trabalhar com saúde pública. Estamos com todos os leitos lotados. Aqui os profissionais estão empenhados para salvar vida e trabalhar com carinho e dedicação.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Divulgação