O agente penitenciário Elias Garcia de Lima, denunciado pelo Ministério Público, sob a acusação de tortura contra dois detentos, no ano de 2014, em um presídio de Costa Marques/RO, foi absolvido pela juíza Maxulene de Souza Freitas, em uma audiência realizada na última sexta-feira, 01, na comarca da referida cidade.
O agente penitenciário, que hoje atua na cidade de Cerejeiras, foi denunciado quando era lotado em uma unidade prisional de Costa Marques, por dois detentos, que afirmaram terem sido torturados, física e psicologicamente pelo servidor. Uma das supostas vítimas chegou a afirmar, que após a denúncia, teria sido agredido novamente por Elias, a fim de que o mesmo retirasse as acusações.
Porém, as seis testemunhas arroladas pelo Ministério Público, entre detentos, que afirmaram terem ouvido as agressões e uma professora que atuava na unidade e afirmou ter percebido algo de errado no dia da ocorrência de tais fatos, como xingamentos proferidos pelo agente contra um dos apenados, não apresentaram provas satisfatórias para a incriminação de Elias.
Diante dos fatos, a juíza responsável pelo caso, absolveu o réu de qualquer pena imputada pela ação de crime hediondo ou tortura, como havia sido denunciado pelas supostas vitimas, tendo em vista, que a retirada dos presos das celas para advertências verbais, que segundo as testemunhas de defesa, foi a única ação realizada pelo Luiz, não se configura crime.
Em sua defesa, Elias alegou que todas as retiradas dos presos das celas foram fundamentadas nas exigências dos presidio e que em nenhum momento agiu com agressividade contra seus acusadores, tendo apenas usados de palavras firmes em alguns momentos, para coibir ações revoltas criadas pelos próprios presos.
Texto e foto: Extra de Rondônia