Em entrevista por telefone à reportagem do Extra de Rondônia, na tarde desta segunda-feira, 4, o presidente do (PSDB), Junior “Pintor” falou sobre os motivos de sua saída da Secretaria Municipal de Agricultura (SEMAGRI) de Vilhena.

Júnior confirmou ter sido exonerado pelo prefeito-tampão Adilson de Oliveira (PSDB), que, segundo ele, tomou a decisão influenciado pelo deputado Estadual Luizinho Goebel (PV).

O motivo: Junior se negou a fazer campanha para o prefeito eleito no domingo, 03, Eduardo Japonês (PV).
Segundo ele, acredita ser errado se aliar a apoiadores que anteriormente o próprio deputado havia tentado induzi-lo a denunciar por corrupção, sendo estes os vereadores afastados e cassados Marcos “Cabeludo” (PHS), Carmozino Alves (PSDC), Vanderlei Graebin (PSC), além do ex-prefeito José Rover (PP).

Apesar de ter se negado a denunciar esse grupo, Junior afirmou achar “muito engraçado” o fato de todos eles serem considerados como pessoas que não prestavam, quando faziam parte da posição, e agora que se aliaram a “Japonês” passaram a ser pessoas de bem.

“Fui exonerado sem ter feito algo errado na secretaria e por trabalhar em prol do interesse do povo e não de partido. Desafio Adilson a apresentar alguma prova de algo errado contra mim durante o tempo que estive a frente da SEMAGRI”, desabafou Junior.

Por fim, o ex-secretário afirmou que muita coisa ainda será revelada com sua saída, mas por ora, concluiu com seguinte frase: “A política em Vilhena é uma nojeira”.

Texto e foto: Extra de Rondônia

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