Amado Ramos Machado, ex-gerente da fazenda Cabriúva, de Chupinguaia, foi condenado a 17 anos, 9 meses e 10 dias de prisão pelo assassinato da esposa, Jalenete Alves dos Santos Nogueira.
O crime aconteceu na referida fazenda, em 19 de março de 2017. Amado matou a esposa com cinco tiros.
O julgamento do acusado aconteceu nesta segunda-feira, 11, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena.
De acordo com o Ministério Público (MP), representado pelo promotor de justiça João Paulo Lopes, Amado Machado atirou cinco vezes contra a vítima. Dois dos disparos atingiram a região do pescoço.
O promotor afirmou que a perícia técnica constatou que dois dos disparos foram a curta distância, já que deixaram uma marca conhecida de “Zona de Tatuagem”, que ocorre quando a pólvora fica impregnada na pele, tornando a região atingida mais escura. Para o MP, o homicídio foi presenciado por um dos filhos do casal, de 11 anos.
O réu foi defendido pela defensora pública Ilcmara Sesquim Lopes. Ela disse que Amado confessou que errou, mas o fato aconteceu devido a que ele estava em domínio de violenta emoção. A defensora discordou do MP quanto à presença da criança no local do crime.
No final do julgamento, após serem ouvidas as sete pessoas que participaram do júri popular, a juíza de Direito, Liliane Pegoraro Bilharva emitiu a condenação de Amado Machado.
O CASO
Jalete Alves dos Santos Nogueira foi assassinada por volta das 14h30, na sede da fazenda Cabriúva a cerca de 40 quilômetros do município de Chupinguaia.
Conforme informações, o crime aconteceu após Amado ver que Jalete deu um beijo no rosto a um homem conhecido como “Polaco” durante uma festa infantil.
Após matar a esposa, Amado fugiu do local ficando foragido por muito tempo na região de Ariquemes. Leia mais AQUI
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia