O ex-prefeito de Vilhena, Melki Donadon (PDT) visitou a redação do Extra de Rondônia nesta quarta-feira, 20, momento em que fez uma análise das questões políticas da região do Cone Sul.
Ele comentou sua pré-candidatura a deputado federal, mostrou certidão de quite com a Justiça Eleitoral, analisou o mandato do prefeito-tampão Adilson de Oliveira (PSDB) e falou de como será seu relacionamento com o prefeito eleito Eduardo “Japonês”.
Com relação à pré-candidatura a Federal, Melki disse que está firme no propósito, por entender que a região do Cone Sul precisa de representatividade no Congresso Nacional. “É a solicitação de vários prefeitos. A população está sentindo a carência de não termos um deputado federal”, analisou.
Para ele, um deputado consegue captar recursos federais de até R$ 50 milhões por ano, entre emendas individuais e de bancada. “Imagina esse valor dividido com os sete municípios do Cone Sul de Rondônia. Daria para distribuir algo de R$ 4 milhões por ano, em benefícios, para cada município. É claro que temos que atender outros municípios, mas nossa região é prioridade”, pontuou.
QUITE COM A JUSTIÇA
Donadon também mostrou certidão que comprova que está quite com a Justiça Eleitoral, contrariando boatos de que estaria inelegível.
“Os adversários tentam perseguir a nossa pessoa, fazendo ‘Rato, gato e espora’ para tentar inviabilizar a nossa candidatura. Como eles não têm trabalho procuram agir desta maneira, perseguindo. Entendo que logo após a convenção teremos o registro da candidatura. Por enquanto sou apenas pré-candidato”, disse.
Ele mostrou, também, a resposta de Juiz de Vilhena quando consultado sobre a proibição de Melki participar da campanha a reeleição da ex-prefeita Rosani Donadon. Um trecho da decisão proferida em 31 de maio passado, o juiz Gilberto José Giiannasi, frisou que “não vislumbro ilegalidade na conduta, eis que não há, em seu cadastro eleitoral, anotação de suspensão de direitos políticos”.
RECURSOS PARA PREFEITO
Melki Donadon também falou da gestão de dois meses do prefeito Adilson de Oliveira. De acordo Donadon, foram vários benefícios conquistados na gestão de Rosani Donadon, como obras de pavimentação asfáltica no bairro Marcos Freire, recursos em caixa para asfalto pra várias avenidas como a 1 de Maio e bairro Embratel, além de ruas como a 1.502, 1.504, 1.506, 1.508, 1.510 e 1516, aquisição de equipamentos na ordem de R$ 7 milhões e mais R$ 5 milhões para a saúde pública municipal, incluindo a UPA, título definitivos para 5.000 moradores, construção de faixas elevadas. “Se o prefeito Adilson tocar o que está em andamento, obras deixadas pela ex-prefeita Rosani Donadon, já é um grande avanço. Diferente do que ele recebeu, Rosani herdou um município acabado e com dívidas atrasadas. Isso mudou em 1 ano e 4 meses”, observou.
GESTÃO DO JAPONÊS
Melki desejou sucesso ao prefeito eleito Eduardo “Japonês” (PV). E disse que, caso eleito deputado federal, trabalhará para ajudar Vilhena e os demais municípios do Cone Sul. “Temos um compromisso com a comunidade, com os sete municípios do Cone Sul. Moramos na região há 42 anos. Independente de quem esteja nas prefeituras, nosso compromisso é com a população”, encerrou.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia