Vera da Farmácia (MDB) foi a única que usou a tribuna da Casa de Leis para denunciar o episódio

Rende polêmica à inércia de um grupo de vereadores a respeito do atraso do pagamento de médicos lotados no Hospital Regional de Vilhena.

O caso foi levado à tona pela vereadora Vera da Farmácia (MDB) em entrevista ao Extra de Rondônia e reforçado na tribuna da Casa de Leis na última sessão ordinária. Leia AQUI

Vera foi a única que se manifestou em plenário sobre o episódio, o que resultou na imediata ação do Executivo, que envio de Projeto de Lei à apreciação dos parlamentares.

O projeto requereu aprovação de R$ 769 mil e tinha por finalidade o pagamento das dívidas com os profissionais médicos. Leia AQUI

A Câmara Municipal é formada atualmente por 11 vereadores (seriam 13, mas 2 estão afastados por decisão judicial), e nem mesmo os mais críticos edis e defensores ferrenhos da saúde pública se posicionaram sobre o atraso do pagamento.

Nenhum deles fez uso de algum meio de comunicação para falar sobre o caso. Um vereador ouvido pelo Extra de Rondônia garante que o grupo “não quer dar problemas” ao prefeito-tampão, Adilson de Oliveira (PSDB), que no próximo 1 de julho retorna à Presidência do Legislativo após a posse do prefeito eleito Eduardo “Japonês” (PV).

CONTRADIÇÃO

Se a “cordialidade” paira entre o grupo de vereadores e o prefeito-tampão, com a ex-prefeita Rosani Donadon (MDB) a conduta dos edis era totalmente diferente.

Em 09 de maio de 2017, ainda de madrugada, o grupo fez uma espécie de “blitz” no Hospital Regional de Vilhena (HR) para – segundo eles – identificarem as carências do local, além de conversar com servidores e pacientes.

A comitiva era liderada pelo próprio Adilson de Oliveira (PSDB), que era presidente da Câmara e hoje comanda o Executivo. Além da própria Vera da Farmácia, eram parte do Samir Ali (PSDB), França Silva (PV), Ronildo Macedo (PV), Rafael Maziero (PSDB) e Célio Batista (PR), este último afastado do cargo por decisão judicial, mas recebe salário.

Samir Ali chegou a dizer que seria “uma pedra no sapato” do ex-secretário, Marco Vasques, e outro vereador pediu a exoneração do titular da Semus, caso não resolvesse os problemas da saúde pública.

Adilson de Oliveira salientou, na oportunidade, que “a nossa blitz visa saber de quem usa e trabalha no Hospital Regional como estão as condições, sabendo disso podemos apontar o que está deficiente para a administração. Isso faz parte do papel do vereador”. Leia AQUI

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Divulgação

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