O líder comunitário Ivan Bezerra de França, popularmente conhecido como “Ceará da Assossete”, visitou a redação do Extra de Rondônia na manhã desta sexta-feira, 20, para fazer uma grave denúncia.
“Ceará” acredita que há ilegalidade na nomeação do professor Gilson Carlos Ferreira, no cargo de assessor executivo na prefeitura de Vilhena.
Gilson, que já foi presidente da Câmara de Vilhena e hoje é o “braço-direito” do prefeito Eduardo Japonês (PV), é acusado de ocupar a função na prefeitura, mesmo ele sendo servidor efetivo do Estado.
Em ofício entregue nesta quinta-feira, 19, à prefeitura, Câmara e Ministério Público (MP), “Ceará” requereu cópia do processo de cedência de Gilson Ferreira aos quadros dos funcionários do município.
Ele relata que, conforme aprovado pelo Poder Legislativo, as cedências dos servidores do Estado para o Município têm que ser aprovada em sessão no parlamento local, o que – segundo Ceará – até agora não aconteceu. “Para que o ato tenha legalidade, os vereadores já teriam que ter votado a cedência, para que o pagamento do servidor seja feito em julho. A cedência é o principal requisito”, questionou.
Ao Extra de Rondônia, “Ceará” disse que, nos documentos levados às autoridades, também constam que Gilson Ferreira se encontra lotado na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE), ocupando a função de assessor técnico, no gabinete da presidência da ALE, e recebeu remuneração até junho de 2018.
EXECUÇÃO FISCAL
“Ceará” também questiona a nomeação do professor mesmo pesando contra ele execução fiscal movido pelo município no valor de R$ 130 mil. “Como pode vossa senhoria permitir que tal servidor atente contra os princípios da legalidade, da eficiência e da moralidade administrativa. Sou amigo do prefeito e estou aqui para tentar evitar estas ilegalidades. Quem avisa amigo é. Quero também pedir aos vereadores que incluam non projeto do ‘Ficha Limpa’ que o servidor apresente certidão de débitos municipais antes de ser nomeado. Isso vai ajudar o Brasil”, afirma em ofício direcionado ao mandatário municipal.
Ele encerrou pedindo ao prefeito que tome imediata providências que o caso requer sob pena de ser responsabilizado por crime contra a administração pública.
O site deixa espaço a Eduardo Japonês e ao professor Gilson Ferreira para eventuais esclarecimentos.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia