Para Jonas Ferreira, a Secretária de Meio Ambiente (SEMMA) é o principal órgão de fiscalização
Na manhã desta quinta-feira, 19, a reportagem do Extra de Rondônia conversou com o Tenente do sub-grupamento do Corpo de Bombeiros (CB) de Vilhena, Jonas Ferreira, para explicar a respeito da conscientização a fim de minimizar ocorrências de queimadas neste período de seca no município.
De acordo com o tenente, neste ano, o CB não tem a parceria de Técnico de Ajuste de Conduta (TAC) com a promotoria, Sedam, Semas e Ibama. Porém “estamos atendendo dentro do possível as ocorrências de queimadas”.
Jonas acredita, especificamente, que a parceria com a prefeitura não ocorreu devido à troca de prefeito, com a realização de novas eleições, mudanças dos titulares nas pastas, e isso acabou dificultando o apoio nas ações.
Para o tenente, a Secretária de Meio Ambiente (SEMMA) é o principal órgão do município que deve averiguar e fiscalizar as queimadas. “Acredito que não há fiscalização por falta de efetivo. Porém esse serviço sempre acaba sobrando para o CB, e a nossa parte é apagar o fogo”, ressaltou.
Além disso, o comandante afirmou quem a Secretaria de Obras e Serviços (Semosp) também é outro órgão responsável pela fiscalização.
Segundo ele, a Semosp precisa lançar um comunicado (advertência) de limpeza para os donos de terrenos baldios que estão com matagal que são os principais causadores de queimadas. Mas parece, também, que não há interesse do órgão público.
Jonas também disse que o CB, além desse tipo ocorrência, atende e socorre casos de auxilio à doentes, mas ponderou que esse tipo de ocorrência não é do bombeiro. “O nosso serviço é traumas, acidentes e resgates, mas sempre acaba sobrando para a gente que realizamos com muito êxito”, ressaltou.
Ainda, de acordo com o tenente, entre junho e inicio de Julho estavam tendo bastantes focos de queimadas. Mas com ajuda do Exercito e a Força Nacional os focos diminuíram.
Ele avisou que em caso de uma pessoa for flagrada realizando queimadas, tanto nas áreas urbanas como nas rurais, será autuada e indiciada por crime ambiental conforme a lei 2,66/98.
“A sociedade civil precisa ter essa responsabilidade em se mobilizar, proteger o meio ambiente e denunciar para evitar queimadas”, encerrou.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: extra de Rondônia