A espera foi longa. Completa quase 41 anos, considerando o ano de emancipação político-administrativa do município de Ji-Paraná, em 1977.

Mas, eis que este ano, a população da maior cidade do interior de Rondônia, com 132.667 habitantes (IBGE, estimativa 2017), vai ganhar o tão clamado aterro sanitário. Uma obra que promete acabar de vez com os problemas do lixo urbano jogado a céu aberto, há quase 11 anos, num imenso lixão local.

Dentro de seis meses, a MFM Soluções Ambientais deve inaugurar o aterro sanitário regional de Ji-Paraná, no centro rondoniense.

A estrutura vai operar com capacidade para disposição e tratamento de 300 toneladas de lixo, diariamente, três vezes a quantidade de resíduos urbanos produzidos no município – que é de 100 toneladas, dia.

O aterro vai dar fim ao processo de degradação do meio ambiente, denunciado pela comunidade ji-paranaense, como afirma Celso Luiz Moulaz, presidente da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná (Coocamarji): “É muito grave o que acontece em Ji-Paraná, o lixo tá sendo enterrado, o solo e o lençol freático (águas subterrâneas) são contaminados pelo chorume (líquido resultante da decomposição de resíduos orgânicos)”.

Morador próximo do lixão, o produtor rural Élcio de Farias reforça o Celso diz que “o lixão de Ji-Paraná matou ‘nosso’ rio (igarapé), na Linha 11 (rural), onde o gado bebia água, a gente tomava banho e pescava, e a fossa derrama (esgotos) tudo no leito”.

O lixão local, além da disposição inadequada de resíduos, tem como vizinho um espaço com 10 lagoas para despejo de esgotos urbanos, feito por caminhões fossa.

“A promessa da prefeitura (de Ji-Paraná) era pra ser um aterro sanitário”, lembra Élcio.

EMPRESA QUE FAZ

Como dizem por aí que ‘promessa é divida’, finalmente Élcio vai ver seu sonho realizado. Mesmo que a promessa seja cumprida por quem não prometeu, mas está fazendo.

A MFM, uma empresa que investe na disposição correta e tratamento do lixo urbano, conclui a obra para benefício da comunidade de Ji-Paraná e região – o aterro regional deve atender mais sete municípios (além da sede).

As instalações acompanham o padrão das obras da MFM Soluções Ambientais em Vilhena e Cacoal, onde dois aterros estão em funcionamento.

Os serviços garantem excelência na disposição do lixo, em células apropriadas, com lagoas de tratamento e a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para cuidar do chorume, que, nos aterros sanitários da MFM, literalmente ‘vira água’, com nível de pureza acima dos padrões da legislação ambiental brasileira.

COMUNIDADE ALIVIADA

A Engenheira Química e Gestora Ambiental, Elizângela Donadoni, destaca que a construção do aterro sanitário regional de Ji-Paraná tem critérios definidos pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).

Inclusive a comunidade rural que vive em torno da área do lixão pode respirar aliviada. “A obra do aterro preserva integralmente o meio ambiente local, com nascente preservada, proteção ao manancial do igarapé e reflorestamento da área que era de pastagem (cinturão de árvores de eucalipto e plantação de espécies nativas)”, explica Elizângela.

Para proteger o lençol freático, a empresa adota todos os requisitos das normas ambientais brasileiras, com a impermeabilização da área de aterramento dos resíduos urbanos, por meio da compactação do solo e a colocação de mantas de PEAD – Polietileno de Alta Densidade (evita infiltrações).

A gestora Elizângela observa que nos aterros sanitários da MFM Soluções Ambientais são executados vários programas de monitoramento: o da Qualidade das águas subterrâneas, do Sistema de tratamento do chorume, de Segurança do trabalhador, de Educação ambiental, Inspeções visuais de campo, de Gases gerados no aterro sanitário e o Controle ambiental das obras.

Na avaliação de Elizângela, a população de Ji-Paraná e região pode comemorar o investimento feito no aterro sanitário local, pois a presença de um lixão é altamente devastadora: “Isso causa danos ambientais e, claro, sociais, como a saúde pública. Podemos ter animais e aves vasculhando o lixo – transmissores de doenças, e o lixo em decomposição provoca infiltração do chorume no solo, até aos poços e rios, contaminado a água potável e fauna aquática”.

 

Texto e foto: Assessoria

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO