Alunos de escolas rurais estão aprendendo o projeto “Solo na Escola/IFRO”, desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus de Colorado do Oeste.
O projeto de extensão está sendo desenvolvido com alunos de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental das escolas Clair da Silva Weyh e Don João VI, de maio a dezembro de 2018, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) desse município.
O coordenador do projeto, José Vagner Silva, explicou sobre a motivação em realizar este trabalho.
“O solo é um importante recurso natural, embora pouco conhecido, é fundamental para a manutenção da vida na Terra. Juntamente com a água, o ar, as rochas, os animais e as plantas, o solo precisa ser preservado. Para isso é preciso conhecê-lo. Devido à complexidade do tema solos, especialmente para o Ensino Fundamental, pretendemos facilitar o ensino e aprendizagem desse tema a partir do desenvolvimento de suportes didáticos sobre o solo, com linguagem apropriada e acessível”, afirmou o professor do IFRO.
Colaboradora do projeto, a estudante de Engenharia Agronômica do IFRO, Bárbara Tavares, contou sobre o que já foi realizado nas escolas.
“Inicialmente, realizamos uma oficina e avaliamos o nível de conhecimento que eles tinham sobre o tema de solos. Então, fizemos uma atividade com maquete para representar a formação do solo. Explicamos os processos em uma linguagem acessível e com experimentos de montagem simples. Essa foi uma forma de transmitir o conhecimento sobre o solo, desde sua formação, características, funções e relação com o meio ambiente”, relatou a acadêmica.
E o aprendizado também foi proveitoso para os professores, como observou Márcia Jovani Nunes, servidora do IFRO e colaboradora do projeto. “Os professores das turmas participantes também acompanham as oficinas e experimentos. Com isso, eles aprendem como realizamos essas atividades e como eles mesmos podem reproduzir usando materiais simples”, explicou.
O projeto tem apresentado resultados muito positivos, conforme a avaliação do coordenador José Vagner. “Todos os participantes se mostraram encantados e entusiasmados. Nossa dinâmica teve uma boa recepção e agora eles já têm uma visão mais técnica sobre o solo”, concluiu o coordenador.
Texto e fotos: Assessoria