A presença de um aterro sanitário nos municípios brasileiros causa discussões, especialmente para os vizinhos da obra. Em Rondônia, as cidades de Vilhena e Cacoal já passaram por isso. Os processos de instalação dos aterros regionais nos dois municípios geraram debates, claro, inclusive em audiências públicas.
A novidade era grandiosa, com estrutura capaz de fazer a disposição e tratamento de 300 toneladas de lixo urbano por dia, em cada cidade. Bem perto das áreas dos aterros, os moradores viveram dias de preocupações.
Em Cacoal, as angústias estavam relacionadas ao meio ambiente e aos impactos sobre a vida dos produtores rurais, como lembra Izailton Teixeira, de 41 anos de idade, presidente da Associação dos Pequenos Produtores da Linha 4 – a 25 km da cidade: “Só de falar em lixo a gente já se assusta. Isso, depois de 30 anos trabalhando com terra e em área de muitas nascentes”.
Mas, o tempo foi passando, e Izailton ganhou confiança no empreendimento. As nascentes próximas ao Aterro Sanitário Regional de Cacoal estão preservadas. O volume de água continua mantido e o manancial não apresenta contaminações.
“Essa represa aqui na nossa propriedade está com volume de água sem alterações, mesmo após o funcionamento do aterro de Cacoal, o que prova, também, que as nascentes estão preservadas”, afirma Izailton.
Izailton também comemora as parcerias com a MFM Soluções Ambientais, a empresa que construiu o aterro de Cacoal no ano de 2014 e mantém sua operação.
AÇÔES DA MFM
O produtor conta que a estrada que dá acesso a Linha 4 – em seis quilômetros de extensão, recebe os cuidados da MFM, com manutenções em cascalho e serviços que evitam a poeira.
A MFM ainda adquiriu e fez a doação de maquinários rurais para a associação. Entre os equipamentos estão uma grade para arado da terra, uma carretinha para trator, uma roçadeira e um perfurador. “A MFM nos doou implementos agrícolas para estimular nossa produção no campo”, revela Izailton.
GERAÇÃO DE EMPREGOS
Dentro da própria MFM – no aterro – é possível observar mais a importância de ter um bom vizinho. Marcelo Almeida, 26, que mora com seus pais, a 800 metros do aterro de Cacoal, foi contratado pela empresa como colaborador de serviços gerais.
Marcelo trabalhava com empreitas na roça. Agora, ele tem endereço fixo para ganhar seu sustento: “Tenho a certeza do trabalho, do salário, é muito bom aqui”. O colaborador toma café da manha e tem almoço garantido no aterro da MFM.
Aliás, no restaurante da empresa é outro exemplo das parcerias com a comunidade. Uma jovem cozinheira temperou suas primeiras receitas na profissão prestando serviços para a MFM. Ela abriu microempreendimento de alimentação para atender o aterro de Cacoal. E as compras do restaurante são feitas basicamente dos produtores próximos.
Elieoenai Pereira, 29, afirma que valoriza a produção vizinha, assim como faz a MFM. “Adquirimos alimentos cultivados em fazendas e sítios vizinhos ao aterro, ajudamos pessoas que moram perto, isso gera emprego e renda pra nossa comunidade”.
Por sua vez, o diretor Comercial da MFM Soluções Ambientais, Marcos Vitorino, afirma que o relacionamento da empresa é de compromisso com Rondônia. Ele destaca que a MFM ajuda a comunidade do entorno do aterro de
Cacoal para garantir o futuro sustentável da região: “A MFM se relaciona de forma transparente com a sociedade, queremos deixar um legado de compromisso com o futuro”.
Marcos ressalta que as realidades vividas em Cacoal e Vilhena, com o funcionamento de seus aterros, podem ser aprimoradas em Ji-Paraná (município na região central do Estado), que vai inaugurar seu aterro regional – previsto para até o final deste ano. “Estamos juntando experiências e acertos nos aterros de Cacoal e Vilhena para levar o que há de melhor da MFM para Ji-Paraná”, disse.
Texto: Assessoria
Foto: Assessoria