Caetano Neto

O advogado vilhenense Caetano Neto, solicitou nesta segunda feira, 3, ao Ministério Público (MP) em Vilhena, que apresente requerimento ao Juízo que atua na Ação Penal contra o ex-prefeito José Rover (PP) e o ex-secretário governamental Gustavo Valmórbida, a devida publicidade processual da Delação Premiada, de ambos, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele alegou que não se justifica o sigilo processual pelo princípio da privacidade e intimidade dos envolvidos, visto tratar-se de  crime que envolve recursos públicos.

A delação, afirmou Caetano, “após tramitação no STF em razão de constar  nomes de partícipes na Organização Criminosa chefiada por Rover, de parlamentares (deputados federais, ex-deputados e senadores), que em razão do mandato impõe a obrigatoriedade por foro privilegiado, de sua análise naquela Corte Suprema, contudo, a  homologação da delação  já  está juntada aos autos em Vilhena”.

Segundo Caetano, a Lei de Colaboração Voluntária, conhecida como Delação Premiada, é um benefício ao réu em ação penal que aceita colaborar na  investigação criminal com entrega de elementos, evidências e quando possível, comprovação da participação de envolvidos, como funcionava, quem fazia parte e como atuavam e ainda, o volume dos recursos envolvidos.

Para ele, neste caso que envolve dinheiro do povo, não se justifica o pedido de sigilo  processual em nome da privacidade e intimidade dos envolvidos.

“Eles roubaram o dinheiro do povo. Portanto, a publicidade, como se observa todos os dias no Jornal Nacional ao apresentar acesso à delação e divulga, revelando que, quando está envolvido dinheiro do povo, o sigilo não se aplica. Do mesmo modo, esperamos  tal tratamento no caso de Rover e de Gustavo. O povo precisa saber quem roubou o dinheiro dos vilhenenses, até porque, temos parlamentares, ex-parlamentares, senadores que estão em campanha nessas eleições, o que é um absurdo. Manter o sigilo é proteger bandidos, corruptos, e pior: com possibilidade de serem eleitos como se éticos e moralistas fossem. Um horror”, encerrou.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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