O vereador Israel Maciel de Souza (PTB) visitou a redação do Extra de Rondônia, na manha desta terça-feira, 23, para comentar dois casos que agitaram a esfera política na semana passada em Vilhena.
Trata-se da aquisição de 23 linhas telefônicas para serem usadas pelos vereadores e servidores da Casa de Leis e o julgamento do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que inocentou o vereador Célio Batista (PR). Relembre AQUI e AQUI
No caso dos celulares, Zigue garantiu que mantém se posicionamento dele – e sua equipe – não utilizar as linhas telefônicas. Analisa que o dinheiro gasto poderia ser investido em setores prioritários do município, como a saúde, por exemplo.
Ele garante que usa seu celular particular para os atendimentos à comunidade. “Eu pago R$ 50,00 por mês com a linha do meu celular e atinge minhas expectativas. Não há necessidade de gastar tanto com o celular corporativo. Não peguei e não vou pegar. Somos empregados do povo e temos que respeitar o contribuinte”, explicou.
Na última semana, a empresa Telefônica Brasil venceu o pregão eletrônico realizado pela plataforma on line Licitanet, no valor de R$ 148 mil.
VOTOU PELA CASSAÇÃO
Com relação à CPI, Zigue disse que votou pela cassação do mandato. Ele garante que votou com consciência e conhecimento do processo.
Ao ocupar a tribuna da Casa na CPI, e para justificar seu voto, questionou o motivo de Célio usar tornozeleira. “O uso de tornozeleira é um sinal de envolvimento. Aliás, no relatório lido na CPI, o ex-prefeito Zé Rover disse que 90% dos vereadores, na época, pegaram terrenos. Os lotes tinham os nomes dos vereadores envolvidos”, analisou.
Ele encerrou dizendo que recebeu algumas ameaças devido a seu voto pela cassação, mas “meu posicionamento é e sempre será em benefícios de todos, pela ética e moralidade, sem hipocrisia. Minha consciência é essa”.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia