O delegado Núbio Lopes, que coordena a Delegacia de Homicídios de Vilhena, apresentou em uma coletiva de imprensa realizada na noite de quarta-feira, 24, a conclusão do inquérito que investigava uma tentativa de homicídio, ocorrida na noite do dia 04 de agosto deste ano, onde Adão Carlos Ribeiro, foi brutalmente espancado por familiares de Oziel Ribeiro Neves, de 40 anos, que ele havia acabado de assassinar horas antes, em um bar no Bairro Alto Alegre, em Vilhena.
De acordo com Núbio, como havia provas suficientes da autoria do crime por parte de Adão, que esfaqueou Oziel na frente de várias pessoas e fugiu, a Polícia Militar saiu ao encalço do mesmo e o localizou já no inicio da madrugada do dia, 05, no meio de uma via, apresentando lesões gravíssimas, inclusiva na cabeça.
Diante do estado delicado do suspeito, este foi conduzido ao Hospital Regional pelo Corpo Bombeiros, porém, mesmo estando entre a vida e a morte, foi flagranteado pelo delegado de plantão, pelo assassinato de Oziel.
Porém, devido a gravidade da situação, Adão acabou sendo transferido para Cacoal, onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na época, o Extra de Rondônia divulgou uma matéria relatando que os funcionários da unidade hospitalar, temiam que os responsáveis pelo espancamento da vítima, fossem terminar o serviço, sendo solicitada escolta para o preso. (Reveja AQUI)
De volta ao crime, o núcleo de investigação da Polícia Civil conseguiu imagens que mostravam o momento exato em que Adão foi agredido por quatro pessoas, mais tarde identificadas, como sendo três irmãos de Oziel e um sobrinho. Dentre eles estava Paulo Moraes Neves, que enquanto a vítima era agredida, se apossou de um paralelepípedo e arremessou contra a cabeça do homem, causando lesões gravíssimas.
Também foi levantando, que assim que tiveram conhecimento da morte do familiar, os quatro infratores se revoltaram e saíram a procura de Adão, chegando a coagir um de seus irmãos e arrombar a porta da casa da mãe do suspeito.
Após terem sido identificados e ouvidos, os quatro agentes da tentativa de homicídio, que alegaram não terem tido a intenção de matar, estando apenas revoltados com o crime, devido Oziel conhecer Adão e já ter ajudado muito seu pai, foram indiciados por tentativa de homicídio, mas não tiveram pedido de prisão solicitado pelo delegado.
Já Adão, que como foi dito, estava flagranteado pela morte de Oziel, recebeu alta tempos depois e desapareceu.
A reportagem do site entrou em contato com a Casa de Detenção de Vilhena e foi informada por um agente penitenciário, que se identificou como Lidiomar, que antes mesmo da unidade receber a guarda do preso, este foi transferido pela junta médica devido seu estado ser grave, não sendo possível o acompanhamento do mesmo, porém, foi realizado contato com uma unidade prisional de Cacoal e repassada a situação.
Texto e foto: Extra de Rondônia