Há 50 anos sem ver a irmã caçula Nita Medeiros que hoje possui 64 anos, Maria Aparecida Carvalho, 73 anos, estava a espera da ente querida no terminal rodoviário de Vilhena.
Maria contou que é natural de Alvares Machado (SP), e perdeu o contato com a irmã ainda jovem, quando casarem-se e cada uma tomou um rumo diferente. “Nita foi para o Paraná, eu vim para o Mato Grosso morar em uma fazenda, mas depois do nascimento dos meus filhos mudei para Vilhena e aqui permaneço até hoje”.
A aposentada narra que as noticias que recebia da irmã era através de sua mãe e irmão, e após o falecimento de ambos perdeu o contato. “Nós procuramos muito, mas não conseguimos. Recentemente minha neta a encontrou no Facebook, confirmamos as informações, falamos pelo telefone e marcamos para nos reencontrar”.
Questionada sobre as expectativas do reencontro, Maria pontuou: “Meu coração está ótimo. Estou ansiosa para vê-la chegar. Espero reconhece-la, pois deve ter mudado muito com todo este tempo. Estou muito feliz com o encontro”.
Maria Aparecida possui seis filhos, 17 netos e bisnetos, é viúva e pioneira da cidade, chegando aqui no dia 14 de março de 1987, completando 32 anos de residência em Vilhena.
Durante a espera, Maria Aparecida relatou que é membro da igreja Metodista e confidenciou que um de seus pedidos em oração era o de ver sua irmã pela uma última vez, pois tinha muitas saudades.
Em conversa com Kelly Aparecida de Carvalho, 27 anos, a neta de Maria que ajudou a encontrar a tia, detalhou que a busca foi longa e difícil. “Eu procurei por ela no Facebook em um grupo Goioerê (PR), local que minha avó tinha notícias que ela morou, lá postei a história delas, e alguns conhecidos passaram o meu contato para uma filha dela, onde confirmaram a história e hoje a trouxe até Vilhena”.
Por volta das 11h20 da segunda-feira, 10, Nita Medeiros desembarcou em Vilhena, tendo uma recepção calorosa e emocionante da irmã que não há via a um bom tempo e dos outros familiares ansiosos por conhecerem a tia distante que Maria sempre lembrava com carinho.
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Texto: Extra de Rondônia
Fotos e vídeo: Arquivo de família