Eduardo Japonês e Marco Vasques

O ex-secretário municipal de saúde (Semus), Marco Aurélio Vasques, usou as redes sociais para rebater uma matéria divulgada à imprensa pelo prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV).

Através de sua assessoria, Japonês “comemorou” a garantia de R$ 2,3 milhões para reforma do Hospital Regional de Vilhena, por meio de emenda alocada pelo senador Valdir Raupp e a deputada federal Marinha Raupp, ambos do MDB.

Na matéria, o mandatário disse que “depois que assumimos, iniciamos imediatamente a confecção do complexo projeto de reforma do Hospital, para garantir o recurso. Além de tantos outros projetos que fizemos, terminamos este em pouco tempo e agora esperamos a liberação da Agevisa. Será uma grande obra. Vilhena tem recurso”.

Não demorou para que, via um grupo de whatsapp, o ex-titular da Semus, rebatesse as declarações de Japonês e pediu para que mantenha mais diálogo com sua assessoria.

“Essa matéria tá cheia de inverdades e estórias. Posso falar porque fui eu e a servidora Célia que viramos noite para habilitar os recursos no Ministério da Saúde. Administração é continuidade, não pula ano e continua no outro. Quando é para dizer que conseguiu recurso é essa gestão, quando é para explicar que perdeu recurso foi em gestão anterior.#ficaadica #averdadenãoseesconde. Sugiro ao prefeito conversar com sua assessoria de comunicação”, desabafou.

 

 

>> LEIA, ABAIXO, A MATÉRIA ENVIADA PELA ASSESSORIA DO PREFEITO:

 

Vilhena Tem Recurso: garantidos R$ 2,3 milhões pelo casal Raupp para reforma do Hospital Regional

 

O Hospital Regional de Vilhena (HRV) passará por uma ampla reforma em quase 2,5 mil metros quadrados avaliada em cerca de R$ 2,3 milhões garantidos por emendas individuais do senador Valdir Raupp e Marinha Raupp. A obra irá garantir dignidade aos pacientes e reforma ampla do setor administrativo, do sistema elétrico, da enfermaria hospitalar para vigilância sanitária e também reforma da ala de ortopedia.

O projeto feito por esta gestão trata de reforma do atual prédio do Hospital Regional de Vilhena e foi enviado no fim de novembro de 2018  pela Semplan ao setor de engenharia da Agevisa (Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia). O documento deverá ser aprovado a qualquer momento ou ser devolvido para a Prefeitura para adequações. Se necessário, o projeto será revisado e reenviado ainda este ano. O recurso, por outro lado, gerido pela Caixa Econômica, está garantido.

Administrado pelo Governo Federal, o recurso será liberado à Prefeitura por meio de etapas, conforme a execução do projeto. A obra engloba reforma com 2.453 m² avaliada em R$ 2,3 milhões. É um projeto de reforma ampla do setor administrativo, do sistema elétrico, da enfermaria hospitalar para vigilância sanitária e também reforma da ala de ortopedia.

O termo está assinado e a Prefeitura espera resposta da Agevisa, pois estão em análise no órgão. “É uma reforma importante para garantir que os pacientes do Hospital tenham mais conforto e sejam bem atendidos. Depois que assumimos, iniciamos imediatamente a confecção do complexo projeto de reforma do Hospital, para garantir o recurso. Além de tantos outros projetos que fizemos, terminamos este em pouco tempo e agora esperamos a liberação da Agevisa. Será uma grande obra. Vilhena tem recurso”, explica Eduardo Japonês.

Celebrado em 3 de setembro de 2018, o contrato tem previsão de término em 2 de julho de 2019, conforme Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), assinado em 22 de novembro de 2018.

O projeto explica que o objetivo é garantir um maior nível de controle de infecção, conforto, segurança e eficiente fluxograma de trabalho e acessibilidade, estabelecendo o funcionamento competente e adequado à classe de risco e ocupação representada pelas atividades desenvolvidas no Hospital.

HISTÓRICO

A emenda foi destinada em 2016 para o município, prevista naquele ano pela Lei Orçamentária Anual aprovada pela Câmara dos Deputados. Em 2017, a Câmara Municipal de Vilhena chegou a aprovar abertura de crédito adicional para a reforma, no entanto, o projeto não foi apresentado e o recurso não veio. Prorrogado para o prazo final de dezembro de 2019, o valor deverá ser depositado na conta da Prefeitura em duas parcelas, a primeira de R$ 459 mil e a segunda de R$ 1,839 milhão, conforme a obra for executada.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Divulgação

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