O Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape) de Vilhena, criado em meados do ano de 2017, responsável por escoltas e intervenções táticas, que anteriormente eram realizadas pela Polícia Militar, foi desfeito na terça-feira, 29, devido a coordenadoria do sistema prisional ter readequado o quadro de escalas, a fim de solucionar o problema do baixo efetivo no Presídio Cone Sul.

Desde a criação do grupo, no qual a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) investiu verba significativa em treinamentos e na compra de veículos e equipamentos, os servidores que assumiram total responsabilidade pelas escoltas em audiências de custódia, julgamentos e intervenções táticas nos presídios, trabalhavam em uma escala de 24×96, devido às atividades serem exaustivas e as transferências de presos para outros municípios do Estado serem realizadas fora da escala de plantão. Sem contar que durante os plantões, os agentes ainda prestavam apoio na carceragem do presídio Cone Sul.

Porém, devido os problemas quem vem sendo registrados desde a greve estadual dos Agentes Penitenciários, que levou os servidores de Vilhena a adotarem o chamado procedimento padrão, onde mesmo não aderindo à referida greve, passaram a não realizar mais horas extras, derrubando quase pela metade o efetivo de cada plantão e tornando impossível a realização de visitas e banho de sol nas unidades, a coordenadoria do sistema prisional decidiu mexer na escala do GAPE, o que culminou com término grupo.

A proposta feita pelo coordenador Célio Luiz de Lima aos servidores lotados no GAPE era que os mesmos passassem a trabalhar em escalas de 11×37 e prestassem apoio na carceragem, que como dito acima, já vinha sendo feito.

Porém, diante da recusa dos agentes, devido haver situações em que os servidores mal chegam de uma escolta para fora do município e já têm que assumir o plantão seguinte, os integrantes optaram por desfazer o grupo, retomando seus plantões normais nas unidades em que eram lotados anteriormente, podendo até mesmo, retornar para os militares as funções de intervenções táticas nos presídios e deslocamentos de presos para audiências de custódia.

Texto e fotos: Extra de Rondônia

 

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