Nesta quarta-feira, 06, guarnições do Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) de Vilhena se dirigiram até uma propriedade localizada no lote 167, Gleba Guaporé, na Região de Cerejeiras, para dar apoio ao cumprimento de uma ordem judicial referente uma reintegração de posse.
No local, os militares se depararam com três pessoas trabalhando na construção de uma residência, sendo que um homem identificado como Glimar Costa Barboza se apresentou como posseiro da propriedade.
Durante a leitura da ordem judicial pelo oficial de justiça, que designava o prazo máximo de cinco dias para a desocupação da propriedade, os militares perceberam certo nervosismo dos homens e solicitaram permissão para realizar buscas na residência.
No imóvel foram localizados debaixo de um colchão na sala, uma espingarda calibre 32 e uma garrucha calibre 28, uma bolsa contendo 32 cartuchos intactos, um deflagrado, 33 vazios, dois frascos contendo pólvora, um contendo espoletas e três contendo balote.
Em continuidade as buscas, foi localizado um revólver calibre 22 devidamente municiado, escondido atrás de uma tábua da cozinha.
Quando questionado sobre a procedência de uma pilha de madeira cortada que estava próxima a residência, Glimar alegou que a mesma havia sido retirada da propriedade e que o serrador estava na mata derrubando mais.
Ao se dirigirem até o local indicado por Glimar, os militares se depararam com o serrador desdobrando madeira, que alegou ter sido contratado pelo posseiro e que já estava a mais de uma semana realizando tal serviço naquela área.
Como não apresentaram a documentação necessária para a realização da derrubada, os agentes receberam voz de prisão e foram conduzidos até a Delegacia da Polícia Civil, juntamente com o armamento e as ferramentas usadas na extração da madeira, para serem tomadas as devidas providências.
Já na delegacia foi realizada uma consulta através do número de série do revólver apreendido, não sendo localizado no banco nacional nenhum registro do referido armamento, levando a crer que o mesmo tenha sido importado ilegalmente.
Texto e foto: Extra de Rondônia