O radialista Júlio César Silva visitou a redação do Extra de Rondônia nesta sexta-feira, 15, para fazer uma grave denúncia e prever o que irá ocorrer com um suposto ato ilícito na prefeitura de Vilhena.
Trata-se da contratação, sem licitação, da empresa coordenada pelo urbanista Jaime Lermen, de Curitiba, pelo valor de R$ 610 mil.
Julinho, como é conhecido, disse que “o prefeito Eduardo Japonês (PV), o secretário municipal de planejamento e a chefe de licitações irão parar na cadeia”.
“A licitação foi direcionada, já que não houve licitação para tal finalidade. Na testa da população, do trabalhador de Vilhena, não está escrito ‘trouxa’. Eu queria entender a cabeça desse povo. Todos eles irão parar na cadeia”, disse.
Num outro trecho do vídeo, o comunicador avalia que houve negócio escuso na contratação a empresa curitibana. “Presta atenção se não houve ‘chuncho’. Aqui em Vilhena temos engenheiros melhores do que esses de foram que foram contratados. O Ministério Público já está de olho nisso, já está agindo”, afirmou.
Conforme a prefeitura, a equipe de Curitiba tem 20 anos de experiência e será responsável pelos projetos urbanísticos externos. O planejamento completo será apresentado em 180 dias.
Nesta terça-feira, 12, a prefeitura publicou, no Diário Oficial Eletrônico do Município, o Extrato do Contrato da empresa, que teve a inexigibilidade de licitação através de parecer jurídico (IMAGEM ABAIXO).
QUESTIONAMENTOS
Por outro lado, além da falta de licitação, o radialista também questionou a contratação da empresa devido à falta de medicamentos básicos no Hospital Regional de Vilhena e atraso em pagamento de salários de médicos. “Há mais de 2 meses falta medicamentos básicos, como antibióticos, no HR. Agora querem gastar R$ 610 mil na contratação de uma empresa de fora, quando em Vilhena temos bons profissionais técnicos. Isso é um absurdo”, encerrou.
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Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia