A brucelose é uma doença causada por uma bactéria chamada Brucella, que ataca bovinos, suínos, equídeos, caprinos e ovinos, podendo ser transmitida ao homem. A brucelose não tem cura, e a única maneira de evita-la é através da vacinação de bezerras.
A vacinação é a única forma de prevenir a doença, e houve mudança na forma de vacinar. Antes, as fêmeas entre 3 a 8 meses de idade só podiam ser vacinadas com a B19 eram marcadas com a letra V e o último número do ano que tomavam a dose. A partir de agora, o produtor pode escolher qual vacina o seu rebanho deve tomar, tanto a B19, quanto a RB51.
Se optar pela RB51, a bezerra terá a marcação apenas com a letra V, enquanto as vacinadas com a B19, serão marcadas apenas com o último algarismo do ano, exemplo 2019, terá somente o 9 como marcação.
De acordo com o presidente da Idaron, Júlio César Rocha Peres, as vacinas B19 e RB51 contra a brucelose são contagiosas para o ser humano, por isso somente poderá realizar a vacinação, Médicos Veterinários e Auxiliares de Médicos Veterinários devidamente cadastrados na agência Idaron.
Transmissão
A vaca é contaminada, quando aborta ou dá cria, contamina o pasto, a ração, a água e o curral. As bactérias eliminadas permanecem vivas por várias semanas nestes locais, podendo contaminar outros animais. Vacas com brucelose poderão contaminar suas crias.
Prejuízos causados pela Brucelose
A brucelose causa grande números de aborto, os bezerros que sobrevivem, nascem fracos e com pouco peso, por causa da repetição de cio, causa uma diminuição do número de nascimentos de bezerros por ano, e também diminuição de produção de leite.
Em 2004, estudos epidemiológicos feitos no estado de Rondônia para a brucelose constatou diminuição de focos em 35,1% após 10 anos de vacinação, de acordo com o coordenador do Programa Médico Veterinário Adelman Bandler da Rocha, os índices de diminuição foram significantes, conseguimos baixar para 12,3% , vamos continuar vacinando contra a brucelose e baixar a prevalência da doença para no mínimo 5%, e buscar a erradicação, sendo que Rondônia vem atingindo índices de fêmeas vacinadas contra a brucelose acima de 90%, essa é a nossa meta, ressaltou Rocha.
Autor Antonia Lima
Foto: Èsio Mendes