Na manhã desta terça-feira, 12, teve início em todo o Estado a greve dos agentes penitenciários, que já havia sido divulgada pela categoria, e em Vilhena, os servidores que aderiram a mesma, estão reunidos em frente à Casa de Detenção, de onde manifestam suas indignações contra o veto do realinhamento salarial, por parte do Governador Marcos Rocha (PSL).
De acordo com Claudinei Costa de Farias, vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Sócioeducadores de Rondônia (Singeperon), a greve só terá fim quando o governador se pronunciar de forma favorável ao cumprimento do realinhamento, que foi proposto pelo antigo governo e homologado judicialmente, tendo seu prazo de cumprimento legal vencido no dia 28 de fevereiro.
O procedimento padrão adotado pelos agentes, que teve início no dia 18 de janeiro do ano corrente, mesmo derrubando pela metade o número de servidores por plantão e levando o sistema prisional a beira do caos, não foi suficiente para convencer Marcos Rocha a Cumprir o acordo, tendo o mesmo optado pela intervenção militar.
Diante dos fatos, a categoria não viu saída a não ser decretar greve, o que diminuirá ainda mais o número de servidores nas unidades, ficando em suas atividades, apenas 30% do total que já havia após o fim da realização das horas extras, que como já foi divulgado pelo Extra de Rondônia, chegou a ter apenas dois servidos para cautelar mais de 100 apenados. (Reveja AQUI)
Ainda no início da manhã, o Tribunal de Justiça, através do desembargador Roosevelt Queiroz Costa, emitiu um despacho determinando a intimação da sindicato, para prestar esclarecimentos, uma vez, que segundo determinação do Supremo Tribunal Federal (TSF), é inconstitucional a realização de greve por parte de servidores que atuam na área da segurança pública.
Apesar de serem filiados ao mesmo sindicato e lutarem pela mesma reivindicação, a categoria dos sócioeducadores ainda não se pronunciou sobre a adesão a greve.
Já em Cerejeiras, o movimento dos agentes ocorre em frente ao presídio municipal.