Em reunião com moradores da área rural de Vilhena e representantes do Estado, o secretário de Educação, professor Clésio Costa, respondeu questionamentos dos pais de alunos referentes à segurança no transporte de alunos da rede municipal, após acidente ocorrido na última sexta-feira, dia 8 (leia AQUI).
RENOVAÇÃO DA FROTA
Aos pais, o secretário revelou novo projeto de lei (em anexo) que já foi enviado a Câmara de Vereadores. O projeto de lei preconiza a redução dos veículos de 20 anos para 16 com redução de um ano a cada biênio com objetivo de chegar a 10 anos após reduções paulatinas a cada ano. “Além disso regulamentamos melhorias, que inclusive já foram aplicadas no início do ano letivo, como itinerário e fiscalização regular, desde a parte técnica e uniformização de motoristas e monitores”, explicou Clésio.
No intuito de tranquilizar os pais de que a Semed está empenhada em melhorar ainda mais a prestação de serviço, Clésio enfatizou que o transporte de alunos das linhas é feito por empresas contratadas por licitação, mas que passam por duas vistorias: uma mecânica da Semed e outra normativa do Detran.
Clésio explicou também que os monitores nos ônibus são os responsáveis pelo controle do número de alunos no carro e que, assim como os motoristas, são empregados das empresas.
Além de fiscalizar, a Semed ressalta que os pais dos alunos também podem fazer papel de fiscais e caso encontrem irregularidades, devem acionar a Secretaria Municipal de Educação munidos do número da placa do veículo e da linha do ônibus para que a denúncia seja apurada.
O ACIDENTE
Cada ônibus tem 46 cadeiras, mas, excepcionalmente neste início de ano, o veículo que se acidentou estava com alguns alunos a mais.
Como o ônibus leva alunos da rede municipal e estadual, o Setor de Transportes da Semed revela que a situação se desenrolou depois que as aulas no Estado começaram no dia 18 de fevereiro, mas a lista de alunos da rede estadual daquelas linhas ainda não havia sido enviada à Prefeitura.
Dessa forma não foi possível saber quantos alunos viriam daquela região e o aditivo no contrato não pôde ser feito para aumentar o número de veículos naquela linha. Assim, o ônibus era suficiente para os alunos do município mas não para os alunos do Estado, que começaram a ser colocados no veículo por seus pais após insistências destes junto aos monitores e motoristas.
A PERÍCIA
No que diz respeito ao acidente, o secretário garante ainda esperar os resultados da investigação da Polícia Técnica. “A perícia está sendo feita e os resultados ainda não foram concluídos, entretanto, já se sabe que não foi falha mecânica, pois essa hipótese já foi descartada no relatório preliminar”, explicou Clésio.
Para concluir o secretário garantiu que “a fiscalização será cada vez mais rígida e novos critérios estão sendo avaliados para que situações como esta não voltem a ocorrer”.