A Câmara de Vilhena analisa mais um aditivo para concluir as obras de reforma e ampliação da Casa de Leis inicia em 2017.
Semana passada, o presidente do Legislativo, Ronildo Macedo (PV) assinou a portaria nº 055/2019 designando dois engenheiros, na qualidade de assistentes técnicos, para analisarem, avaliarem e emitirem o Laudo Técnico, referente ao pedido de Termo Aditivo da empresa Norte Edificações e Empreendimentos -EIRELLI, responsável pela obra.
Conforme a portaria, os profissionais serão acompanhados pela Comissão Fiscalizadora – que tem como membros os vereadores Rogério Barrelas, Wilson Tabalipa, Rafael Maziero – e por responsáveis da empresa Empresa Engeservice – Engenharia, Comércio e Serviços Ltda, responsável pela fiscalização do empreendimento.
A portaria esclarece que “a designação dos Engenheiros será sem ônus para o Poder Legislativo Municipal, considerado serviço de relevante interesse público”.
O 1º Aditivo aconteceu em setembro de 2018, no valor de R$ 350 mil para instalar espelho e telhas de isopor (leia AQUI) e o 2º em fevereiro deste ano prorrogando o prazo de vigência do contrato da empresa Norte Edificações e Empreendimentos, para execução de obras por mais 90 dias (leia AQUI).
EMPRESA APRESENTOU PREÇO 20% ABAIXO
Disputando com uma empresa de Porto Velho, a Norte Edificações e Empreendimentos –EIRELLI, de Cacoal, ganhou a licitação da obra em março de 2018 apresentando no certame licitatório um preço mais de 20% abaixo do que estava previsto no edital que era de R$ 3,2 milhões, caindo para R$ 2,5 milhões. Contudo, a conta já supera os R$ 3,3 milhões numa obra que deveria concluir em 26 de janeiro passado (leia AQUI)
R$ 40 MIL PARA FISCALIZAÇÃO
Em março de 2018, após pregão eletrônico, a Câmara contratou a empresa Engeservice Engenharia Comércio e Serviços Ltda-ME para fiscalizar a execução da obra. Dos mais de R$ 40 mil do contrato, já teria recebido R$ 36 mil, na obra que superou o prazo limite de conclusão que era 26 de janeiro de 2019.
AÇÃO POPULAR
O ex e o atual presidente da Câmara de Vilhena são alvos de Ação Popular que pede a condenação dos gestores públicos por supostas irregularidades na execução da obra (leia AQUI).