Foto: Ilustração

O ministro Sérgio Moro, uma das figuras mais queridas do atual governo Jair Bolsonaro e obviamente detestado pelo esquerdismo, já confirmou: vai estar em Rondônia, no próximo dia 16 deste mês (uma terça-feira), para acompanhar os anúncios de realizações do governo Marcos Rocha nos 100 primeiros dias da atual administração.

Durante uma semana ou até alguns dias a mais, a partir da segunda quinzena deste mês, Rocha e sua equipe vão mostrar o que realizaram; a reestruturação interna do Estado; as mudanças que serão implementadas; os projetos que andaram e o que deve andar daqui para a frente, neste novo governo de Rondônia. Sérgio Moro confirmou ao próprio Rocha sua vinda ao Estado, para prestigiar os eventos, mas, certamente, também para anunciar medidas do seu Ministério (o da Justiça e Segurança Pública), para atender as necessidades do Estado.

Essa foi uma das informações importantes divulgadas pelo Governador, durante longa entrevista aos Dinossauros do Rádio, na Parecis FM, 98.1 (o programa vai ao ar de segunda a sexta, do meio dia às duas da tarde), nesta terça-feira. Longe das câmeras e microfones há algum tempo, porque até agora tem preferido usar as redes sociais para se comunicar, ao invés dos veículos de comunicação, alguns deles (como o Papo de Redação dos Dinos) campeões de audiência em seus horários, Marcos Rocha falou sobre vários temas.

Incluindo o que surgiu no início da semana, com encaminhamento do pedido de impeachment dele pelo advogado Caetano Neto, protocolado na Assembleia Legislativa, em que alegou não ter havido ilegalidade, até porque quando das nomeações, a Assembleia estava em recesso. Outra informação importante dada pelo entrevistado, relaciona-se com a questão do preço da energia elétrica Ele afirmou, na entrevista, que a Aneel pode, a partir de novembro, diminuir ainda mais o valor do que o rondoniense vai pagar pelo consumo em suas casas e empresas, nas contas de energia, já que as dívidas da antiga Ceron, que determinaram a subida tão significativa nos valores a serem pagos, já estarão quitadas até lá.

Foram vários outros os temas debatidos com os Dinos Everton Leoni, Beni Andrade, Professor Jorge Peixoto e Sérgio Pires: a Estrada do Belmont,  que começa a ser melhorada em breve; a relação com a Assembleia que, para Rocha, está muito boa (ele elogiou o presidente da Casa, deputado Laerte Gomes, pelas posições equilibradas que vem tomando); a batalha pela melhoria das estradas estaduais, atualmente em sua maioria em péssimas condições; a preocupação com economia, para

que o Governo possa impedir uma crise financeira, foram alguns dos temas abordados. Outro assunto de grande relevância, Rocha anunciou ao responder a uma pergunta do jornalista Sérgio Pires: vai sim mexer nas taxas exageradas cobradas pelo Detran, mas os detalhes disso só serão oficializados durante a apresentação dos programas, projetos e realizações dos primeiros 100 dias. Aguardemos, pois!

UM ESPINHO NO PÉ

Há sim preocupação pelos lados do Palácio Rio Madeira/CPA, com a ação proposta pelo advogado Caetano Neto, pedindo a cassação do governador Marcos Rocha por crime de responsabilidade fiscal. A alegação é que Rocha nomeou dirigentes de estatais e empresas públicas sem o aval da Assembleia, o que é ilegal, segundo decisão já emanada pelo STF, em 2014, embora em 2015 o ministro Lewandowski,  em ação semelhante do Amapá, tenha considerado a decisão anterior inconstitucional.

Claro que a decisão sobre o assunto é mais política do que jurídica, mas certamente causará dores de cabeça ao Governo, que terá que  conversar muito com a Assembleia Legislativa, para tentar contornar a situação A equipe de assessoria da área jurídica do Governo já está atuando no caso. A petição entregue na Assembleia é baseada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2225, de 21 de agosto de 2014, relatada pelo ministro Dias Tófoli. Segundo a decisão, são válidas as normas locais (nos estados) que subordinam as nomeações de presidentes e diretores de Autarquias e  Fundações à prévia aprovação das Assembleias Legislativas.

Mesmo valendo desde 2014, em cinco anos a legislação jamais foi avocada, quando o governador era Confúcio Moura, que nomeou todos os integrantes do Governo sem qualquer consulta ao Parlamento e nem no governo de Daniel Pereira. Agora, no governo Marcos Rocha, o foi. É um espinho no pé, que o Governo, imagina, vá conseguir tirar, embora com risco de algum sofrimento.

MÉDICOS DEFENDEM MAIORQUIN

“Nós, profissionais de saúde, somos conscientes da necessidade de se investigar toda e qualquer informação de ilícitos em órgãos públicos. Porém não podemos concordar com ações midiáticas, que sabemos, terem efeitos deletérios e irreparáveis à honra de qualquer pessoa. Somos obrigados a relembrar operações semelhantes, com abordagens cinematográficas e que não lograram êxito, em passado não muito distante.

Essas operações policiais só serviram para destruir a imagem dos envolvidos e desestabilizar suas famílias. Hoje sequer sabemos o resultado jurídico das mesmas. Mas uma coisa é certa, a vida dos envolvidos nunca mais foi a mesma. Esse poderá vir a ser o futuro de um dos melhores profissionais de gestão que nossa Secretaria de Saúde já teve”. Essa é parte da dura nota de protesto que o Sindicato Médico de Rondônia divulgou, em apoio ao médico e ex secretário de saúde, Luiz Eduardo Maiorquin.

Segundo a nota, ele é “um homem que quebra a regra de exceção à regra, pois todos admiram seu comprometimento e humanidade”. A ação midiática da polícia civil, que prendeu 13 pessoas e todas foram soltas em pouco mais de 72 horas, continua merecendo duras críticas. A coluna, aliás, já abordou esse tema, na edição do último domingo.

A PARÁBOLA DOS AMIGOS DO REI

Uma parábola, uma historinha sobre política, num reino distante, ao norte. Contam que tão logo o novo governante sentou em sua cadeira, começaram os pedidos de poder e cargos. Normal. Mas há algumas exceções, nessa historinha certamente inventada – já que não é possível que tenha qualquer relação com a vida real, por totalmente absurdo – que merecem serem acrescentadas. Uma delas é incrível. Um dos aliados do novo Rei, que participou da batalha que o colocou no Poder, fez um pedido inusitado, recém Sua Majestade sentara ao trono. Pediu – ou exigiu, dependendo de quem conta a fábula – nada menos do que 200  cargos (isso mesmo: duas centenas!) para si, ou seja, para que ele, o amigo do Rei, pudesse empregar seus apaniguados.

Mesmo que ele tenha sido escolhido pelo povo do Reinado, sob o juramento que, daqui para a frente, ajudaria a fazer com que tudo fosse diferente. O Rei não topou, é claro e dizem, nessa história inventada, que o seu amigo se tornou ex amigo.  Em mais um caso, outro parceiro de primeira hora teria exigido indicar o comando de pelo menos três dos principais assessores do Rei.  Se transportada para os dias atuais, a parábola diria que foi exigido do poderoso soberano, essas áreas com “porteira fechada”. Como não topou, Sua Excelência, recém eleita, porque nesse reino inventado há democracia, arrumou mais um adversário poderoso. Moral da História (porque toda a historinha tem que ter um final moralista): o discurso de campanha, falando em mudanças e limpeza na atuação da vida pública é uma coisa; a vida real é outra, bem diferente! Ainda bem que tudo é uma criação e nada tem a ver com o que ocorre mesmo no nosso meio!

EUCATUR E RONDÔNIA SE CONFUNDEM

Há quem prefira apenas críticas, esquecendo da importância que a família Gurgacz tem para Rondônia. Com o senador Acir Gurgacz vivendo momentos difíceis, depois de uma decisão incrível que o condenou por ilegalidades com dinheiro público, mesmo que ele tenha sido apenas avalista num empréstimo à sua empresa e que cada centavo do que tomou emprestado tenha sido pago rigorosamente, mesmo assim a família continua lutando e sendo de grande importância para a história do Estado.

O pioneirismo da família Gurgacz, com a Eucatur, merece registro, nesse ano em que ela completou, no último final de semana, 55 anos de fundação. Criada quando era quase impossível trafegar pelas estradas rondonienses, há mais de meio século, a Eucatur é hoje uma espécie de símbolo do passado do nosso Estado, recheado de pioneiros, de uma vida duríssima, de muitas derrotas, mas também de muitas vitorias. Um texto divulgado por Acir Gurgacz, lembrando a data, diz que “são 55 anos de paixão pelo transporte. Novos desafios estão por vir. Novos horizontes serão trilhados, com a mesma essência: transportar e aproximar pessoas com segurança e muito carinho.” A Eucatur envolve, hoje, mais de 13 mil colaboradores, em todo o país. Merece todas as homenagens.

ALFINETADA TUCANA

Sai o filho, entra o pai. Alisson Carreiro presidiu o diretório municipal do PSDB por dois anos. Nessa semana, passou o comando do partido ao seu pai, o empresário Lindomar Sanduba´s Carreiro. Com mandato até março de 2021, Lindomar terá como principal missão preparar os tucanos para as eleições municipais de 2020. Obviamente, o atual prefeito, Hildon Chaves, é o principal nome do partido para buscar a reeleição. Caso ele não dispute mais um mandato – o que é muito pouco provável – o PSDB já estaria pensando em Maurício Carvalho, como alternativa viável.

Aliado de primeira hora a Expedito Júnior, foi a ele que Lindomar fez a principal homenagem, em sua eleição para o comando do partido em nível municipal: “agradeço de coração todo o apoio que sempre recebi do nosso líder maior, Expedito Júnior, que sempre confiou em mim e em meu trabalho. Expedito é comprometido de corpo e alma com nosso partido, com seu Estado e com nossa gente. Aproveitou para alfinetar a escolha do eleitor, na última eleição estadual: “perdemos o Governo devido a uma onda. Mas o povo já viu que votar no desconhecido ,é problema. Agora tem que aguentar até acabar o mandato”.

GARÇON ASSUME PARCERIA COM HILDON

Lindomar Garçon volta à mídia.  Depois de longa espera, Garçon finalmente foi anunciado oficialmente como novo membro do primeiro time da administração do prefeito Hildon Chaves. O namoro para a ida dele para a Prefeitura da Capital, já estava em andamento há semanas. No final, ao invés de ser um adjunto numa secretaria secundária, o ex deputado federal e duas vezes prefeito de Candeias do Jamary foi guindado a uma assessoria especial.

Entre suas missões, terá a de batalhar, em Brasília, andando pelos corredores e batendo em portas que que ele conhece muito bem , por recursos federais para as obras que Hildon Chaves pretende realizar nos próximos dois anos. Entre os recursos esperados ansiosamente, estão os valores de uma emenda de bancada que foi de 132 milhões de reais, já baixou para 80 milhões, mas ainda falta muito desse dinheiro para chegar aos cofres municipais. Em breve, outro ex deputado deve ingressar na equipe da Prefeitura: Luiz Cláudio da Agricultura, que, como Garçon, foi grande parceiro de Porto Velho, durante seu mandato. O prefeito busca apoios de nomes que possam ajuda-lo na cata de dinheiro federal, mas, é claro, também de olhos voltados à reeleição. Garçon e Luiz Cláudio são nomes poderosos nesse quesito.

PERGUNTINHA

Se você pudesse falar com o ministro Sérgio Moro, quando ele visitar Porto Velho, daqui a alguns dias, você o elogiaria por suas ações no combate ao crime organizado e a corrupção ou iria criticá-lo por ter mandando o ex Presidente Lula para a cadeia?

 

 

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