Foi expedido pela comarca de Vilhena no último sábado, 13, um manda de prisão contra Amauri da Silva Oliveira, de 18 anos, acusado de duas tentativas de homicídio em menos de 20 dias e um roubo de motocicleta.
Amauri, que desferiu um golpe de facão contra Jailson da Silva Nonato, também de 18 anos, na noite do dia 26 de março do ano corrente, em uma residência localizada na Rua 1512, no Bairro Cristo Rei, e na fuga roubou uma motocicleta de um casal, fazendo uso da mesma arma, foi detido pela Polícia Militar três dias após os crimes, porém, devido não haver um mandado de prisão em seu desfavor, o jovem que confessou os delitos, foi indiciado e liberado mediante termo circunstanciado.
No entanto, na última sexta-feira, 12, Amauri, que não compareceu no dia e hora marcados para prestar depoimento, voltou a atacar, quando tentou desferir um golpe de enxadão contra a cabeça de um trabalhador, na Rua 1503, também no Bairro Cristo Rei.
Na ocasião, o jovem invadiu quintais e tentou agredir outras pessoas, sendo uma delas um idoso, porém, foi impedido pelo filho da vítima, momento em que apossou da referida ferramenta e tentou golpear outro jovem que furava uma fossa no local. Para se defender, a vítima usou o braço esquerdo e acabou tenho um lesão no pulso.
Mais uma vez Amauri chegou a ser detido pela PM, mas novamente foi liberado.
Em posse das informações, a reportagem do site procurou o delegado Núbio Lopes, responsável pela Delegacia de Homicídios de Vilhena, que explicou os motivos da demora na solicitação do pedido de prisão preventiva do agente.
Segundo Núbio, como a primeira vítima de Amauri mal deu entrada no Hospital Regional e foi conduzida às pressas para Cacoal, ouve uma demora no acesso ao laudo médico do paciente, para que fosse possível comprovar a materialidade do crime, fator este, indispensável para a solicitação do pedido de prisão.
Núbio relatou ainda, que após ser solicitado o pedido do laudo por parte da Polícia Civil, o hospital responsável pelo paciente tem o prazo de até dez dias para emitir, e de fato, os documentos chegaram para o setor de investigação, na última quarta-feira, 10, porém, o mesmo foi solicitado ás pressas para a “Operação Pau Oco”, deflagrada em Porto Velho, o que atrasou ainda mais a solicitação do mandado, dando tempo do agente cometer mais uma atrocidade.
No entanto, assim que retornou para Vilhena, o delegado imediatamente se apossou dos laudos que provavam a materialidade dos crimes e solicitou a prisão preventiva do agente, que de pronto foi aceita pela justiça.
Quem tiver qualquer informação sobre o padeiro de Amauri, que agora já considerado foragido da justiça, pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo (69) 3322-3001 ou com a PM pelo 190.