O laudo pericial realizado na marmita oferecida por um homem, que se alto intitula como pastor a um colombiano em Vilhena, no dia 06 do mês corrente, que gerou um grande alvoroço, foi claro em apontar a inexistência de vidro misturado em meio aos alimentos.
No dia dos fatos, que virou caso de polícia, sendo registrado até como tentativa de homicídio, o colombiano alegou ter recebido uma marmita de um benfeitor, porém, ao se alimentar dela, percebeu que havia algo estranho, acreditando que fosse vidro moído.
Apesar da até então vítima ter sido conduzida ao hospital para a realização de exames, que também não localizaram a sustância solida em seu esôfago, foi feita uma perícia técnica no restante dos alimentos, que não tinham sido mexidos pelo colombiano, e de fato não foi localizado vidro ou produtos similares nos mesmos.
Ao ser questionado pela reportagem do Extra de Rondônia se poderia haver uma hipótese do jovem ter mastigado o sal grosso da carne assada, presente na marmita e confundido com vidro, uma vez que a cultura brasileira tem o hábito de fazer muito uso do referido mineral e isso pode causar estranheza a quem não possui tais costumes, o perito que fez a análise, relatou que sim, porém, os laudos periciais devem ser específicos, não podendo ser baseados em suposições.
Por fim, como o laudo foi conclusivo em não apontar a presença de vidro, conclui-se que, mesmo que tivesse ocorrido um acidente, tendo sido servido um caco na referida marmita, e aos mastigá-lo o andarilho tivesse cuspido, não sendo possível localizar resquícios em seu organismos e nem no restante da comida, isto também não concordaria com os relatos do jovem presentes no boletim de ocorrência, onde o mesmo afirma que notou a presença de algo similar a vidro moído misturado aos alimentos.
Vale ressaltar que o pastor que fez a boa ação, negou as acusações de que tivesse aberto a marmita e afirmou que além da que deu ao colombiano na tentativa de ajudá-lo, comprou mais duas, que levou para casa e das quais se alimentou normalmente.