O secretário municipal de Saúde (Semus), Afonso Emerick, tranquilizou os servidores da Saúde de Vilhena ao explicar, ainda na noite desta segunda-feira, 16, que não irá aumentar a carga horária de profissionais da área e já pediu a retirada do projeto de Lei n° 350/19, que foi lido na sessão ordinária no Poder Legislativo.
Afonso revelou que o objetivo da Secretaria é autorizar os técnicos em enfermagem e enfermeiros a terem a possibilidade de realizar até 14 plantões extras por mês, sem alterar a carga horária semanal de 40 horas.
O equívoco no texto do projeto, motivou, inclusive, a retirada da matéria, que não será mais votada antes de passar por adequação.
“O projeto nem deveria ter ido, mas foi. Ontem mesmo já pedi para retirar o projeto da Câmara. Foi um equívoco na confecção do texto. Nenhum profissional será prejudicado, podem ficar despreocupados quanto a isso”, garantiu Afonso.
O titular da Semus explicou que sua intenção é, após conversas com os profissionais, autorizar a classe dos técnicos em enfermagem e enfermeiros poder realizar até 14 plantões extras por mês. “Sabemos que eles precisam ser valorizados e essa é uma forma de eles poderem ganhar mais, a gente sabe que eles precisam. Não tem nada a ver com a carga horária, até porque é 40 horas semanais, não podemos mexer nisso”, assegurou.
VEREADORES APOIAM
O vereador Ronildo Macedo, presidente do Poder Legislativo, demonstrou apoio ao secretário e lembrou que os parlamentares, assim como Afonso, querem o melhor para a Saúde. “Estamos atentos e entendemos que equívocos acontecem. Vamos trabalhar juntos para que seja aprovado aquilo que é de interesse da classe. Pode contar com o apoio da Câmara, o erro é humano. Reconhecer isso mostra sua humildade, é muito importante isso”, comentou.
Ainda na tribuna, na sessão desta terça-feira, o vereador Samir Ali, também entrou em defesa de Afonso, falando sobre a confusão que se instalou entre alguns profissionais ao lerem o texto errado.
“Infelizmente questões políticas se sobrepõem aos interesses coletivos. É preciso esquecer preferências e focar na valorização dos servidores. Não da boca da fora, gritando ou coisas assim. Compreendemos os servidores, mas o Afonso tem o intuito de permitir que os técnicos e enfermeiros pudessem fazer mais que 10 plantões extras. Como o momento político está lamentável, muita gente aponta o dedo injustamente. Temos que procurar saber antes de acusar. A Câmara está comprometida com a Saúde e vamos continuar assim, junto com a Prefeitura, que nos ajudou em conquistas importantes. O objetivo tem que ser, de fato, ajudar a classe e não apenas causar tumulto”, explicou o parlamentar.