Iniciada em 1º de agosto de 2017, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara de Vilhena para julgar o vereador Antônio Marco Albuquerque, o popular Marcos Cabeludo (PHS), por quebra de decoro, ainda não teve desfecho.
O caso se arrasta há um ano e oito meses e, neste período, a CPI foi prorrogada e o parlamentar ganhou liminar do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ) após sua defesa rebater acusações (leia AQUI).
Ouvido pelo Extra de Rondônia, o vereador Rogério Golfetto, presidente da CPI, explicou que a Comissão acabou os trabalhos, mas a votação que definiria o destino de Cabeludo foi suspensa em dezembro passado, por liminar expedida pela justiça, prestes a ir ao plenário (leia AQUI).
De acordo com Golfetto, “não há nada para se fazer, a não ser aguardar uma decisão do TJ” onde é analisada a liminar.
“O relatório da CPI está conclusão desde dezembro, quando seria votado em plenário, mas por ordem judicial foi suspensa. No procedimento, cumprimos à risca do que determina o Regimento Interno”, esclareceu.
O CASO
Atualmente afastado de suas funções no parlamento, Marcos “Cabeludo” continuando recebendo seu salário mensal sem trabalhar.
Ele está implicado no caso judicial onde é acusado de fazer parte de esquema de corrupção através da extorsão de empresários do ramo imobiliário para autorizar na Câmara o lançamento de loteamentos urbanos em Vilhena.