Não é de agora. Já faz muito tempo que parte do mundo estudantil do terceiro grau, no Brasil, se transformou numa vergonha, gerida por ideologias putrefatas; abusando do dinheiro público; parte dele, aliás, usado exatamente para alimentar essas tenebrosas doenças, que invadiram o nosso mundo universitário.
Os exemplos são tantos que se precisaria não de horas ou dias, mas semanas e meses, apenas para relatar toda a tragédia que atingiu, em cheio, na parte do ensino superior em nosso país. Uma história, para começar: uma mulher jovem, feminista, palestrante e escritora saiu de São Paulo para estudar, durante alguns meses, em cursos especiais na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela gravou um vídeo, dizendo-se enojada com o que estava vendo, numa sala de Graduação de uma importante universidade pública. É inacreditável. Nas paredes, zero de informação útil.
Apenas palavrões, desenhos pornográficos, ofensas, apologia às drogas e à violência; de desrespeito, de defesa das mulheres que são “piranhas”, enfim, uma série de frases e desenhos doentios. Já na Universidade de São Paulo, a maconha e outros drogas correm soltas. Lá a PM não pode entrar. Já no subsolo, chamada de “Minhocão”, na Universidade Federal de Brasília, se descobriu salas de centros acadêmicos que são pontos de consumo e venda de drogas; consumo e venda de bebidas alcoólicas.
Em uma Universidade pública brasileira, durante as aulas, um grupo muito grande de “estudantes” esqueceu que estava ali para aprender e se preparar para uma profissão e para a vida. Essa gente quer é impor o que considera como plena liberdade, a vida louca, que inclui cometer crimes, como consumir drogas e encher a cara de bebidas, dentro da área da faculdade. Os direitos alheios que vão pros quintos dos infernos.
Alguns marginais até tentaram agredir uma repórter, que os denunciou. Os responsáveis pela UNB nada fizeram. Faz algum tempo, mas as imagens ainda pululam nas redes sociais. Nem todas as universidades são assim e seria injustiça generalizar. Mas há sim, em muitas, uma esculhambação; falta de comando e de respeito com o dinheiro público. E com o restante da população pagadora dos pesados impostos, que ajudam a sustentar esses vagabundos sociopatas.
O governo Bolsonaro diz que vai cortar 30 por cento das verbas das universidades. Generalizando, está cometendo grave erro. Deveria cortar apenas nas universidades canalhas, dirigidas por incompetentes e covardes, que não se impõe e permitem que um sistema libertino e irresponsável seja mostrado para o mundo, como se essa fosse a cara do nosso mundo universitário. Não é. O MEC deveria pegar o dinheiro jogado no lixo dessas universidades comandadas e dominados por vagabundos e passá-lo para as decentes, que lutam para sobreviver. Punir a todos por causa de alguns não é justo. A verdadeira Justiça se faz quando apenas os criminosos são punidos!
RESPOSTA DURA À VIOLÊNCIA
Está piorando. A população anda reagindo cada vez mais. Certamente será bem mais complicado quando houver muita facilidade de acesso a armas pelas pessoas comuns, que querem apenas se defender. Neste final de semana. mais um bandido foi linchado por populares e, por pouco, não acabou morrendo. O confronto foi tão violento que uma das vítimas do criminoso, feita como refém, conseguiu se librar dele, mas acabou quebrando o braço. Várias pessoas viram um foragido, daqueles que que entra e sai da cadeia na maior moleza, assaltando duas mulheres, com uma arma de brinquedo.
Ele foi atacado pelo grupo, furioso, que bateu nele com paus, pedras, socos, pontapés. Muito tempo depois, quando o bandido já estava desacordado e seria agredido ainda mais, é que apareceu a polícia. O caso aconteceu dessa vez na zona sul, próximo à BR 364, mas tem se repetido em várias áreas da Capital. O povo está reagindo. Quando andar armado, vai poder reagir com mais força ainda contra a bandidagem, que anda cada vez mais cruel, mais covarde e mais violenta.
ALGO DE PODRE NO SISTEMA?
Falando em fugas de presídios, elas continuam, às vezes em dias seguidos. Outras separadas por poucos dias. Foram várias, as registradas nas últimas semanas. Se formos fazer as contas, redondinho, perto de uma centena de presidiários escaparam das nossas cadeias nos últimos 60 dias. Ora, há algo de podre no reino da Dinamarca.
Não é possível que, com tantas fugas, com tanta moleza para que os condenados usem nossas cadeias como casa de passagem; como hotéis de alta rotatividade, até agora não se tenha ouvido uma só palavra das chamadas autoridades competentes sobre o que está realmente acontecendo. Porque, é óbvio, deve estar sendo feita uma investigação profunda, senão mais de uma, por diferentes órgãos, para se descobrir o que anda facilitando tanto a vida dos presos, para que eles façam fila , tudo organizado, na hora da fuga e saiam dos presídios como se estivessem caindo fora do estacionamento de uma loja de departamentos.
Tudo na maior moleza. Ora, se descobriu, por exemplo, que há suspeitos de facilitação das fugas? Se não os há, quais as respostas para que os detentos saiam do jeito que têm saído? Se os há, quem são? Estão sendo processados? Tem alguém preso? Não é possível que não haja nenhuma resposta para essas perguntas.
NOSSA PRAÇA ESTÁ MUITO MELHOR
As coisas começam a mudar sim, na área da Praça Madeira Mamoré, depois de anos e anos de gastos sem resultados práticos. Depois da enchente de 2014, quando a Capital e sua área histórica mais nobre sofreram danos como nunca antes se registrou, houve ensaios para avanços na EFMM. Nada funcionou, na prática. Agora, em nova administração, as coisas, enfim, estão andando. Um grande projeto, que pretende gastar até 30 milhões de reais para transformar toda a área, começou a ser executado. Primeiro, com uma limpeza geral. Depois, com o enrocamento (colocação de enormes pedras à margem do lado da cidade) que culminará com um muro de contenção, para que novas cheias não destruam tudo de novo.
O próximo passo será a recuperação de toda a estrutura dos galpões, ao mesmo tempo em que voltará a funcionar a litorina, a partir do próximo dia 24, ligando o centro da cidade até a igrejinha histórica de Santo Antônio. O prefeito Hildon Chaves e sua equipe estão comemorando os primeiros resultados. Apenas 6 milhões de reais já foram investidos e a área já melhorou muito. Ainda há outros 24 milhões para investimentos. Tudo indica que, enfim, vai ficar muito bom!
PARCERIA COM OS DEPUTADOS
O que se observa, nos bastidores da política local, é um grande esforço do governador Marcos Rocha em se aproximar dos parlamentares, tanto da bancada federal quanto da Assembleia Legislativa. Seus discursos, entrevistas e postagens nas redes sociais têm sido evidências concretas disso. Neste final de semana, por exemplo, ele elogiou muito os representantes de Rondônia no Congresso e destacou o trabalho dos membros da bancada anterior, que colocaram muitas emendas ao orçamento, permitindo que o Estado recebesse máquinas e equipamentos e os pudesse entregar a várias Prefeituras do interior, como Rocha fez, durante três dias, na semana passada.
As palavras do Governador tem sido também no sentido de estender a mão aos deputados estaduais. Nos textos que divulgou em suas páginas nas redes sociais, ele fez questão de agradecer, um por um, aos parlamentares que o acompanharam em todos os eventos no Cone Sul: Luizinho Goebel; Cirone de Cacoal; Ezequiel Neiva, Chiquinho da Emater, Edson Martins e Lebrão. A presença da deputada federal Mariana Carvalho também foi destacada.
SANTO ANTÔNIO DIZ QUE CUMPRE TUDO
Numa longa explicação, a assessoria da Santo Antônio Energia diz que há um grande equívoco em relação a investimentos de compensações do Consórcio para Porto velho. O acordo de que a hidrelétrica teria que pagar 30 milhões de compensações para a Capital, depois da autorização para o aumento da sua área de alagação, envolve apenas pagamentos de obras a serem realizadas em Jacy Paraná e não qualquer depósito em dinheiro. As obras, segundo a nota, foram definidas pela Prefeitura de Porto Velho em conjunto com a comunidade do distrito e, inclusive, uma delas, que é a reforma da Unidade Básica de Saúde de Jacy-Paraná, já foi iniciada no mês de março.
Pelo menos oito outros investimentos serão feitos e pagos na medida da realização. Entre as obras, previstas, estão a Implantação de até 10.200 metros de drenagem e pavimentação asfáltica em Jacy. A Santo Antônio disse ainda que a outra parte do acordo (depositar 1 milhão de reais para cada uma das outras 51 cidades rondonienses), já foi cumprida. Tanto no Governo do Estado quanto na Assembleia Legislativa, tem havido críticas ao não cumprimento do acordo. Segundo a direção da hidrelétrica, tudo o que foi combinado, está sendo rigorosamente cumprido.
UM SONHO DE 170 MILHÕES DE REAIS
A segunda-feira teve um dos maiores prêmios da história da Quina: quase 12 milhões de reais. O valor está acumulado a vários sorteios. Nesta quarta, mais um prêmio gigantesco será sorteado: nada amenos do que 170 milhões de reais, O rondoniense – e o brasileiro – lotam as lotéricas, sonhando com uma saída milionária, para essa crise que parece não ter fim. Enquanto sonhamos com a fortuna, cresce o desemprego. O preço dos combustíveis dispara e começa a superar os 5 reais, coisa inimaginável há pouco tempo atrás.
A Reforma da Previdência, que já deveria ter sido aprovado e em vigor, para ajudar a salvar o país, caminha lentamente. Há uma torcida muito grande para que tudo dê errado, por grande parte de brasileiros que vivem em função do seu umbigo, querendo que o país se exploda, para que eles possam tentar voltar ao poder. Vive-se em função de sonhos, como os da Mega Sena, acumulada há várias semanas; gasta-se o pouco dinheiro querendo a fortuna sem esforço, enquanto nosso Brasil está correndo muitos riscos.
Não somos um país sério e muito menos sólido. Viver sonhando com milhões é bom sim, mas é sempre bom não se esquecer a realidade. Nossa Pátria precisa de suor, dedicação, esforço, amor ao país e aos nossos irmãos. Só assim sairemos na situação em que nos encontramos. Senão, nem a Mega Sena milionária nos salva…
PERGUNTINHA
Se você ganhasse os 170 milhões da Mega Sena, que serão sorteados nesta quarta-feira, continuaria vivendo no Brasil ou iria procurar outro país para morar, onde há mais segurança e sem a violência que nos cerca?