O Ministério Público (MP) instaurou procedimento administrativo para averiguar denúncia de más condições estruturais na escola municipal Marcos Donadon, em Vilhena, o que importa na má prestação do serviço público educacional, trazendo prejuízo aos alunos.
O procedimento instaurado pela promotora Yara Travalon Viscardi, na última segunda-feira, 6, ocorre um mês após batida do vereador Carlos Suchi (Podemos) em algumas escolas pertencentes ao município para averiguar reclamações da comunidade.
Ao visitar a escola Marcos Donadon, durante a madrugada de 31 de março passado, o parlamentar foi recebido pelas zeladoras que estavam retirando a água da chuva que caíra dentro das salas de aula através de goteiras e fissuras.
O parlamentar relatou que algumas paredes estavam tomadas pelo mofo, a tinta estava caindo “e o que é pior: havia vazamento de água pelos bocais das lâmpadas e também pelos ventiladores. Não precisa ser técnico em eletricidade para saber que isso pode causar curto circuito”, disparou.
Por outro lado, a vereadora Valdete Savaris, durante discurso na tribuna da Câmara, também revelou o drama da escolas municipais, devido à falta de materiais básicos (leia AQUI).
PREFEITURA EXPLICA
Em contato com a redação do Extra de Rondônia, a assessoria de imprensa da prefeitura enviou a seguinte explicação abaixo:
Sobre o documento publicado no Diário Oficial do MP-RO, a Procuradoria Geral do Município explica que não se trata de instauração de inquérito, e sim averiguação de veracidade do que foi narrado na denúncia.
O engenheiro da Secretaria Municipal de Educação, Tiago Barasuol, esteve na manhã desta terça-feira, 7, na escola Marcos Donadon e constatou que não há nenhum problema estrutural que comprometa as aulas ou que coloque em risco os alunos. Foi identificada apenas uma rachadura superficial em uma das paredes, o que exige simples aplicação de gesso.
A secretária de Educação, Vivian Repessold, ressalta que não recebeu nenhuma reclamação por parte de pais ou de servidores e também salienta que a escola está em condições estruturais ótimas, capaz de atender satisfatoriamente todos os alunos da entidade.
A direção da escola explica que não há necessidade de reforma nem de trabalhos de recuperação. Os reparos mais recentes aconteceram na semana retrasada, com a identificação de uma goteira, que foi coberta.
A professora Keila, e outro professores, também revelam que nunca receberam reclamações de pais e também atestam que não há problemas na estrutura do prédio que comprometam o andamento normal das atividades em toda a escola, tanto que se tornou referência em projeto de Leitura que levou as crianças para vários ambientes da escola a fim de promover a aproximação dos jovens com os livros.