Nino fez bombástica revelação / Foto: Extra de Rondônia

O empresário e agente funerário Ademilson de Gouveia Silva, o popular Nino, proprietário da Funerária São Matheus, conversou com a reportagem do Extra de Rondônia a respeito das alternativas para a implantação de um novo cemitério em Vilhena, tendo em consideração a lotação do atual localizado no bairro Cristo Rei (leia AQUI).

Experiente na área da qual milita há 30 anos, Nino iniciou logo contrariando declarações de um grupo de autoridades locais que defendem a instalação de um cemitério particular, alegando que o município de Vilhena não dispõe de área pública para o empreendimento.

“Não sou contra o cemitério particular, mas tem que implantar um público. A verdade é que eles estão querendo privilegiar empresários para a construção de um cemitério privado. Com isso, querem levar vantagem em cima disso”, pontuou.

Nino salientou que o município têm áreas para um novo cemitério público desmentindo o secretário municipal de planejamento, Ricardo Zancan. “Se o secretário Zancan declara que o município não tem terras, então que inicie o plano ‘B’, que é a aquisição de uma área, que, no meu ponto de vista, não é caro.  Para mim, Zancan está mentindo ao dizer, nas audiências, que o município não tem terras, e que não há como fazer um cemitério popular; eles só mostram o que é interesse deles, não ouvem o contraditório, o que realmente interessa à população; tudo é uma desonestidade, uma fraude”, denunciou.

Gouveia disse também que levou pessoalmente ao prefeito até o local onde poderia ser construída a obra (local também apresentado pelo vereador Suchi – leia AQUI) mas não viu interesse ou vontade por parte do chefe do executivo vilhenense. “Eu disse para o próprio Eduardo que tem áreas de 11 hectares às margens da BR-364, ao valor de R$ 400 mil, para fazer o novo cemitério. Mas, pelo que percebi, não vi interesse nenhum por parte dele”, complementou.

POBRE SEM OPÇÃO

Na hipótese da prefeitura realmente decidir pela construção de um cemitério particular, Nino disse que as pessoas sem condições financeiras deverão optar por levar seus defuntos para serem enterrados em outras cidades. “Estou no ramo há muitos anos e um enterro num cemitério particular custa em média R$ 5 mil. Quem não tiver esse valor, vai ter que enterrar seu ente querido no quintal de sua casa”, exemplificou.

DENÚNCIA E PERSEGUIÇÃO

Porém, Nino fez uma revelação bombástica: se diz perseguido por um grupo de autoridades (de quem não citou nomes) por ser contrário à implantação do cemitério particular. “Fui chamado para fazer parte desse grupo, mas quando me recusei, começaram a perseguir-me e fazer todo tipo de difamações com líderes religiosos. Eu sei do que estou falando e eles sabem que eu sei. O Ministério Público precisa abrir o olho com esse caso”, finalizou.

O site deixa espaço às autoridades municipais para eventuais esclarecimentos do caso.

sicoob

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