Após alguns motoristas cadastrados no Urbano Norte de Vilhena registrarem um boletim de ocorrências na noite de terça-feira, 28, contra o gerenciador do aplicativo por bloquear cerca de 20 cadastrados, os sócios e administradores Davidson Walace e Fernando Amaral, falaram ao Extra de Rondônia sobre o caso.
Segundo os administradores, a empresa está passando por uma reformulação, e após a reunião foram feitos cortes, mas todos dentro da legalidade dos termos de uso e serviço do aplicativo.
“Os motoristas estão dizendo que foram feitos cortes sumários, isso não procede. Até porque se fosse sumário tiraríamos os que não estavam produzindo. Usamos como critérios índices de reclamação, vestimenta, corrida fora do aplicativo dentre outros fatores”, destacou Walace.
Em relação ao desligamento não há irregularidades, pois a vigência da mensalidade é do dia 25 a 30, e dentro do período quando não houver interesse de uma das partes em renovar o contrato, o corte pode ser feito. “Assim como o motorista não é obrigado a se manter ativo, a empresa por ser privada também não tem a obrigação de renovar a prestação de serviços”.
Outro ponto que influenciou na decisão foi o declínio no mercado de transporte, o que obrigou o administrador a fazer uma pré-seleção. Antes do corte haviam 87 motoristas, agora estarão ativos 67.
“Caso o mercado melhore e haja crescimento, voltaremos a cadastrar e integrá-los ao aplicativo. Não podemos lotar de motoristas e deixar que a renda de trabalho não dê nem para subsistência, prezamos pela qualidade e não quantidade”, finalizou o administrador.