Multa de um salário mínimo por pessoa. Por cada hora em que a decisão judicial não for cumprida. A decisão da dra. Grace Any de Souza Monteiro, juíza federal substituta, acabou de vez com a baderna institucionalizada nessa terra, onde qualquer grupo que queira protestar, seja ou não por razões justas, fecha as rodovias federais e fica por isso mesmo.
Os milhares e milhares de prejudicados que vão se queixar para o Bispo, porque autoridade para acabar com essa esculhambação, parece não existir. Na última mobilização, que fechou não uma, mas duas BRs (a 364 e a 425,) já que os manifestantes se posicionaram no entroncamento das duas importantes rodovias federais do Estado, mesmo em nome de uma causa justa, porque exigiam transporte escolar para seus filhos, cometeram uma série de exageros.
Culminando com o crime absurdo de fechar uma estrada durante horas a fio e causando enormes prejuízos para milhares de pessoas, que não têm e nunca tiveram nada a ver com os problemas dos manifestantes. Quando o engenheiro Emanuel Nery, em nome do Dnit foi ao local, pedir a compreensão do grupo que protestava, informando que os pais tinham direito a fazer toda a mobilização que quisessem, menos o de interromper uma rodovia, foi hostilizado, ofendido e certamente temeu ser agredido. O servidor não se intimidou e, além de chamar a Polícia Rodoviária Federal, que até então não tinha aparecido, pediu aos seus superiores que tomassem medidas duras, incluindo recurso ao Judiciário, para acabar com essa afronta contra o direito de tanta gente, que acabou prejudicada.
Todo o grupo tinha razão no seu protesto? Claro que tinha. Muito mais do que ocorria quando o MST e os tais Atingidos por Barragens, todos movimentos mais político/partidários do que qualquer outra coisa, interrompiam nossas rodovias. Numa pesquisa de opinião, certamente os pais teriam 100 por cento de apoio da população em exigir transporte escolar para seus filhos, já que há casos de crianças que perderam dois anos de estudo.
O problema é que eles usaram de métodos absurdamente ilegais para tentarem conseguir resolver seus problemas. E os usaram porque outros movimentos tinham feito o mesmo (como aqueles ligados aos interesses ideológicos da esquerda) e nada tinha lhes acontecido. Ora, se eles puderam, por que pais desesperados não podem? Essa é a essência do problema.
Num país sem autoridade, em que se desrespeita as leis abertamente, em que os direitos dos outros são desrespeitados e em que o peso da lei vale para uns, mas não vale para outros, se oficializa a baderna. Até que o bom senso da Justiça entre na jogada. Como o fez a juíza Grace Any: não proibiu as manifestações, mas avisou que custará caro aos que não cumprem o básico na sociedade: respeitar os direitos alheios. Os pais continuam ameaçando fechar as BRs de novo. Terão coragem de enfrentar a decisão judicial? Du-vi-de-ó-dó!
OS BEÓCIOS IGNORANTES NAS RUAS
Idiotas queimando a bandeira de Israel, no centro de Porto Velho, tentando aparecer, se fazendo de figuras politizadas, obviamente sob orientação de alguns professores e de lideranças do PT e outros partidos assemelhados, acabaram pagando mico e se tornando alvo de chacotas e duras críticas da grande maioria da população. Vergonha.
Absurdo. Desrespeito total. Ao desfilarem por ruas próximo ao centro da cidade, protestando contra uma mentira (o corte na educação, que na verdade foi um contingenciamento), alguns poucos gatos pingados, beócios e ignorantes, quiseram fazer o papel que fazem baderneiros e irresponsáveis em outras capitais, imaginando que a mídia lhes daria espaço. Só fizeram papel de otários. Um deles, inclusive, estava descumprindo a lei das manifestações, vestido de black bloks e, sem dúvida, se achando o máximo.
O idiota dos idiotas recebeu foi vaias e protestos das pessoas de bem. No pequeno, quase ridículo manifesto desta quinta, dia 30, não se viu, de novo, nenhuma bandeira do Brasil. Nossa Pátria, para essa gente, não existe. Lamentável!
PRESOS DOMINAM OS PRESÍDIOS
Acompanhando o noticiário policial nos sites, nas emissoras de TV e na mídia em geral, se começa a entender o que está acontecendo dentro dos presídios da Capital. Há sim uma clara guerra de facções, que dominam completamente as cadeias. Na surdina, várias investigações estão sendo feitas. Veja-se, por exemplo, apenas alguns títulos de matérias policiais dos últimos dias “Advogados presos depois de entregar carta de faccão criminosa a Presidiário da Capital”; “Mulheres do Comando Vermelho articulavam assassinato de líder do Primeiro Comando da Capital, em Porto Velho”; “Acusada de ser conselheira do Comando Vermelho é presa na Capital”.
Isso é apenas a ponta do iceberg. O domínio dos presídios pelo crime organizado já passou de todos os limites, em Porto Velho, em toda a Rondônia e em todo o país. E não adianta discurso, conversa mole, releases dos governos falando que está lutando para reintegrar os “reeducandos” (um dos termos mais ridículos já criados pelo petismo e pelo politicamente correto), enquanto as cadeias estão nas mãos dos presidiários. É de dentro das celas que eles comandam o crime aqui fora. Planejam o tráfico de drogas, assaltos, chantagens, ameaças, roubos a banco, assassinatos.
Abundam nas cadeias os celulares, carregadores, eletrodomésticos e até mordomias, eventualmente. Que Deus cuide da alma daqueles que forem contrários a isso. Os pobres coitados estarão com seus dias contados. Se o Poder Público não retomar os presídios, à força e com mudança profunda na legislação, em breve será melhor para o bandido estar preso do que na rua. Parece inacreditável, mas infelizmente não o é!
VEM AÍ OS CHINESES E OS SUL COREANOS
Eles são parecidos fisicamente, mas totalmente diferentes em praticamente tudo. Ambos estão chegando a Rondônia com grande força financeira. Os primeiros foram grupos chineses, que estão muito interessados em nossa diversidade de geração de energia elétrica limpa. Devem, em breve, anunciar o controle da Santo Antônio Energia, já que as negociações estão muito adiantadas. Agora, chega o segundo grupo. Os sul coreanos assinaram nesta semana, no gabinete do governador Marcos Rocha, um Protocolo de Intenções, para investimentos iniciais de mais de 600 milhões de reais (algo em torno de 170 milhões de dólares), nos setores portuários e outros sistemas de transportes do Estado.
Eles querem instalar aqui uma estrutura no setor de portos, mas também pensam na industrialização de nossos minérios, para exportação. O manganês, abundante em Guajará Mirim, é uma das principais riquezas sob os olhos atentos dos sul coreanos. O grupo de investidores da Coreia do Sul iniciou há seis meses estudos sobre Rondônia, sua potencialidades e as viabilidades econômicas, principalmente na área agrícola, com a soja, mas também a de minérios e sistemas de transportes. E já começou a fechar negócio. Vem mais coisa boa por aí…
CUSTO ZERO DO ARRAIAL PARA A FEDERON
No final da tarde do domingo, a Secretaria da Juventude, Cultura, Espores e Lazer, a Sejucel, lança oficialmente a edição deste ano do Arraial Flor do Maracujá em solenidade no Porto Velho Shopping. O evento ocorre num momento em que há ameaça real de rompimento das relações do Governo do Estado com a Federon, a associação das Quadrilhas e Boi Bumbás que há 38 anos realizam o evento, certamente o mais importante do calendário cultural do Estado.
O motivo é simples: a Sejucel não quer dar dinheiro para que a Federon controle toda a festa, como fazia até agora. O secretário Jobson Bandeira diz que o Estado vai bancar tudo, num total aproximado de 300 mil reais e que, portanto, não há necessidade da Federon anunciar que terá gastos, porque ele será zero para a entidade. Jobson diz que com cortes nos custos, os ambulantes e donos de barracas poderão ofertar produtos muito mais baratos ao público.
E essa é a questão central em debate. O Governo, contudo, está tentando conseguir apoios de patrocinadores (já tem um, a Caixa Federal e negocia com pelo menos mais três), para que toda a verba arrecadada com os patrocínios sejam divididas entre as Quadrilhas e Bois Bumbás. O Arraial está programado para iniciar dia 28.
PRIORIDADE AO PÚBLICO: PAGAR MENOS
Sobre essa questão, embora não se tenha conhecimento de todos os detalhes da situação, é bom que se diga que, ao menos na teoria, o Governo está certo. Ora, se um ambulante ou dono de barraca ou de uma tenda de venda de produtos para o público, durante o Arraial, precisar pagar taxas absurdas, altíssimas, como vai ter algum lucro se não colocar os seus preços ao consumidor lá em cima? Por isso a gritaria de milhares de visitantes do Flor do Maracujá, contra os preços absurdos cobrados durante longos anos.
O que a Sejucel defende parece lógico e justo: proteger o público que superlota o Arraial todas as noites para consumir, se divertir, comprar e assistir ás apresentações, gastando muito menos do que tem gastado. As taxas cobradas – antes todo o trabalho era feito pela Federon, que organizava, cobrava e pagava tudo – serão drasticamente reduzidas, segundo o secretário Jobson Bandeira. Ainda fazendo outro raciocínio bem simples: não seria mais fácil para a Sejucel e seu jovem secretário deixar as coisas como eram, ficar bem com a Federon e os grupos e deixar que tudo continuasse como antes? Claro que seria.
Como Jobson, por ordem do seu chefe, o governador Marcos Rocha, quer fazer diferente e beneficiar o público consumidor, antes de tudo, o tempo fechou para o lado dele. Tomara que os grupos da Federon reavaliem a situação, repensem e aceitem participar do Arraial, com a possibilidade ainda de receber boas verbas de patrocinadores, que o Governo está buscando. Vamos aguardar, para ver no que dá!
BIANCO E OUTROS HOMENAGEADOS
Não foi apenas o desembargador Hilberto Barbosa quem recebeu o título de Cidadão de Rondônia e Voto de Honra ao Mérito, em solenidade realizada na Assembleia Legislativa e proposta pelo presidente Laerte Gomes. O evento ocorreu nesta última quinta-feira. Outras importantes personalidades do Estado também receberam a honraria. Entre eles, o ex governador José Bianco, um dos políticos mais respeitados da nossa história e que recebeu a homenagem de Honra ao Mérito, por sua trajetória em benefício da nossa terra.
Bianco, aliás, é um daqueles personagens que merecem atenção especial pela história. Foi governador, senador, prefeito de Ji-Paraná por três vezes e deixou seu nome como um político de visão. O único, aliás, que teve coragem de enfrentar as corporações do funcionalismo, coisa que, ao menos até agora, nenhum outro político a teve. Foram também homenageados os médicos Álvaro Luiz Galvão Inácio e Listz Jonney Silva dos Santos. Na Mesa principal, além do Presidente, deputados e homenageados, participaram da solenidade o vice governador Zé Jodan, o ex governador e superintendente do Sebrae, Daniel Pereira e o procurador geral do Ministério Público, Aluídio de Oliveira Leite.
PERGUNTINHA
Você concorda com Jair Bolsonaro ou acha que ele deu mais um tiro no pé, ao sugerir que o Supremo Tribunal Federal (STF), tenha um ministro evangélico, no país laico que ele comanda?