Elói e Madalena / Foto: Extra de Rondônia

Elói Maria e Maria Madalena, secretário e adjunta da pasta de Agricultura (Semagri), visitaram  a redação do Extra de Rondônia na manhã desta sexta-feira, 7, para esclarecer e rebater denúncia apresentada no Ministério Público (MP) a respeito de supostas ilegalidades no programa “Porteira Adentro”, em Vilhena.

A reportagem do Extra de Rondônia foi até o MP, que confirmou a denúncia de que máquinas da prefeitura estariam beneficiando fazendeiros na estrada da Farinheira, localizada a 50 quilômetros da cidade.

Elói e Maria admitiram que foram intimados pelo MP, mas na condição de testemunhas e serão ouvidos em 25 de junho. Contudo, garantem que as acusações são falsas e negaram a existência de ilegalidade nas atividades do programa.

Eles alegam que as máquinas da Prefeitura estavam numa área, que agora é motivo de questionamento, para retirar cerca de 600 cargas de cascalho que foram doadas pelo dono da propriedade.

“Além da doação do cascalho, o proprietário deu todo o suporte necessário na residência, até com refeitório para fazer os alimentos. A prefeitura não gastou nada com cascalho. Em contrapartida, recuperamos um trecho da estrada, quase 40 metros, dentro da propriedade. Estamos trabalhando tranquilos, fazendo o nosso papel de levar melhorias para os produtores”, explica Elói.

A ação, conforme explicaram, está amparada no “Porteira Adentro”, que garante o serviço dentro das propriedade. “Não fizemos nada de errado. Tudo está dentro da lei”, diz Maria Madalena.

Elói será ouvido em 25 de junho, às 14h30, no Ministério Público

O SERVIÇO

De acordo com Elói, o cascalho foi usado na recuperação de cerca de 6 quilômetros de estrada da Farinheira, que há 30 anos não recebia máquinas da Prefeitura, conforme depoimentos de diversos moradores do local. As condições eram tão precárias que foi usada uma carga de cascalho para cada 10 metros de estrada.

Ele explicou que o filho do dono da área que doou o cascalho, inclusive, o empresário Niumar César de Souza, proprietário das unidades Zero Grau no município, relata que pela falta de manutenção da linha, pagou do próprio bolso, há 2 anos, a recuperação de 2,5 km de estradas para ter acesso à sua propriedade, já que nas chuvas chegou a ficar ilhado, sem poder sair para trabalhar visto que o lamaçal impedia o deslocamento até mesmo de caminhonetes.

Antes de depois do trabalho / Foto: Assessoria
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